WSL: Circuito Banco do Brasil de Surfe neutralizou 100% da pegada de carbono

A WSL LATAM deu mais um importante passo no compromisso com a causa ambiental e reforçou, com mais uma ação, todo o comprometimento com os temas ASG (Ambiental, Social e Governança) em seus eventos. Depois de contabilizar as toneladas equivalentes (CO2e) emitidas ao longo das cinco etapas do Circuito Banco do Brasil de Surfe 2024, disputadas em Torres (RS), Saquarema (RJ), Marechal Deodoro (AL), São Sebastião (SP) e Natal (RN) a World Surf League neutralizou 100% da pegada de carbono via créditos gerados em um projeto de energia eólica no Piauí.

A liga mundial de surfe entende que ações duradouras fortalecem o compromisso com o desenvolvimento sustentável e que é preciso diminuir os impactos ao meio ambiente. 

“Esta iniciativa ressalta o compromisso da WSL em promover e apoiar a proteção ao meio ambiente. O efeito estufa tem uma relação direta com as ondas do mar: a crise climática é uma realidade que afeta os oceanos de várias maneiras, aumentando a temperatura e o nível dos mares, além da morte de espécies únicas, como os corais. Por isso, fazemos todo o possível para ajudarmos a preservar e restaurar não apenas o ambiente que cerca o surfe, mas promover o bem-estar da sociedade como um todo, já que cuidar da natureza é também melhorar a qualidade de vida de todos”, destaca Ivan Martinho, presidente da WSL na América Latina.  

O dióxido de carbono equivalente é o resultado da multiplicação das toneladas emitidas de gases de efeito estufa pelo potencial de aquecimento global. É uma métrica internacionalmente usada para comparar as emissões de vários gases poluentes, baseado no potencial de aquecimento global de cada um. 

Com base nos números obtidos no inventário de emissões foi possível identificar áreas de melhoria e implementar medidas ainda mais sustentáveis, além de promover a conscientização e a participação de todos os envolvidos em iniciativas de sustentabilidade, incluindo fãs e parceiros. A medição foi realizada pela Planton, que aplicou os padrões globais mais atualizados e modernos para medição e compensação de carbono, garantindo que a WSL fique alinhada às melhores práticas de gestão das emissões, com o diferencial da rastreabilidade e da exclusividade dos créditos adquiridos.

As medições podem ser conferidas etapa a etapa no site exclusivo do projeto, garantindo total transparência ao processo. 

Outras ações

No Championship Tour (CT), no Challenger Series (CS) ou no Qualifying Series (QS), uma série de iniciativas são promovidas pela WSL Latin America: gestão de resíduos responsável e incentivo a negócios locais na contratação de cooperativas de reciclagem; conservação e preservação de ecossistemas e praias do litoral; oficinas de educação ambiental para gerações futuras, com projetos locais que ensinam pela experiência prática; e a implementação do programa pioneiro de Diversidade, Equidade e Inclusão no esporte são algumas das atividades promovidas em cada etapa.

Os eventos também fomentam o surfe inclusivo através de projetos locais que atendem crianças e adultos com deficiência cognitiva e motora, síndrome de Down e com autismo, além de trazerem o WSL Novas Ondas, em que jovens atletas da região ganham a chance de bater um papo e surfar com profissionais da modalidade e grandes promessas do esporte. Já participaram personalidades como Tainá Hinckel, Ian Gouveia, Laura Raupp, Sophia Medina e Cauã Costa.

Recentemente, em parceria com a National Basketball Association (NBA), a WSL lançou o “Nets for Change”, uma iniciativa visionária no Brasil com o propósito de reaproveitar redes de pesca subaquáticas, as chamadas redes fantasmas, para uso em quadras de basquete em São Paulo. As redes de pesca descartadas, que representam uma ameaça aos ecossistemas marinhos, estão sendo reutilizadas para compor as cestas, elemento fundamental do jogo, nos ambientes que carecem dessa estrutura.