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INSULAR — Brayner Alves em uma temporada épica em Noronha

Em uma temporada de altas ondas, Brayner Alves e Mariano Correa fazem um filme incrível, com altas ondas e muito surf, mostrando por que Fernando de Noronha é conhecida como o Hawaii Brasileiro.

23/Dez/2025 - Equipe Surfguru - Fernando de Noronha (PE) - Brasil

Fernando de Noronha tem um tipo de magia que a gente sente antes mesmo de ver a primeira série no horizonte. Em INSULAR, filme dirigido por Mariano Correa, essa energia vira imagem, som e emoção. O protagonista é Brayner Alves, nascido e criado na ilha, um daqueles nativos que mostram a conexão com o mar no jeito de falar, de andar e de surfar.

O filme é uma soma de olhares. Além da direção e edição de Mariano, o vídeo tem imagens de Alan Rangel, Renato Tinoco, Lorenzo Degola, Marcos Gigante e Meg Drosdoski. O design gráfico leva a assinatura da Design Pipa, e a produção contou com o apoio de Neuronha Gallery, Dylan Shapes, Dylan Shapes Brasil, Morro da Luz Noronha e a Creperia Euforonha.

Conversamos com Brayner para entender um pouco mais sobre a temporada 2024/2025, e quem esteve ao lado dele apoiando na produção do filme. Leia abaixo a entrevista completa.

Bate papo entre Brayner Alves e Luiz Hadad (Surfguru):

Luiz:  E ai Brayneras, conta pra gente como foi a temporada 24/25?

Brayner: A temporada 24/25 teve muitos momentos bons e alguns swells grandes logo no começo do ano. Pra mim, os melhores mares rolaram em fevereiro. Tinha um tamanho bom e a bancada estava bem acertada. 

Meu quiver foi todo feito pelo Dylan, e usei os modelos RX5, Mexican e Raptor. As RX5 eu uso normalmente nos tamanhos 5’11 e 6’1, com rabeta round squash. A Mexican 5’11 squash é meu modelo favorito pro dia a dia, a que mais uso. Já a Raptor eu uso 6’2, principalmente pra pegar da laje nos dias mais casca. Esse foi basicamente meu quiver da temporada.

Pra mim, fevereiro foi o melhor mês, porque é quando quebram minhas ondas favoritas, que são Coqueirinho e Baixo da Laje. São as ondas que eu mais surfo, e fevereiro é sempre o mês que mais rende.

Luiz: E como você encara o freesurf?

Brayner: No freesurf, acho que é muito sobre se encontrar e acreditar no que você está esperando. No meu caso, Coqueirinho e Baixo da Laje são os lugares onde eu me encontro. O resto é ter fé e acreditar que a boa vai vir.

Claro que também tem a parte física. Eu treino durante a semana musculação, yoga, karatê e jiu-jitsu, pra manter o foco e o corpo sempre preparado pro combate. Pegar bomba da laje não é brincadeira, tem que estar realmente preparado.

Luiz: E o quiver atual? Teve novidades?

Brayner: Meu quiver segue basicamente os mesmos modelos Dylan Shapes do ano passado. Sou meio indeciso, então continuo usando o que já está funcionando.

A grande novidade são as gunzeiras. Fiz modelos Laurie Towner e Lucas Chumbo, ambas 7’8. A expectativa é pegar muitos tubos e, cada vez mais, ficar solto nas ondas da laje.

Luiz: Quem caminha com você nessa jornada?

Brayner: Nessa caminhada, quem anda comigo é a Neuronha, que é o Iapa (Iaponã), que acredita no meu potencial, e o Luel (Felipe), que me incentiva a manter o foco no dia a dia e a organizar a parte de trips e competições.

Tem também o Dylan, que faz a mágica acontecer; o Iankel, que é o big boss da Dylan Brasil; e o Felipe, que cuida de toda a parte de logística pra que a gente possa colocar essas naves na água.

Gratidão Brayner, esperamos que a temporada de 2026 seja de altas ondas e de muito sucesso pra você!