Wiggolly tem pranchas retidas por cia aérea: "Que tipo de política é esta?"

Paulista que defende o título do QS de Saquarema e disputa etapa do Mundial perde parte do material que usaria nas competições, levando apenas duas de oito pranchas.

05/Mai/2015 - Globoesporte.com - Rio de Janeiro - Brasil

Atual campeão do QS Prime de Saquarema e um dos destaques do "Brazilian Storm" na elite, Wiggolly Dantas passou por uma situação desagradável no aeroporto internacional de Los Angeles, nos Estados Unidos, a caminho do Brasil. Por conta de uma regra da companhia aérea em que fazia a viagem, a Copa Airlines, o paulista de Ubatuba teve as pranchas que usaria na competição retidas. O surfista tentou embarcar com oito pranchas, como mostra a imagem postada nas redes sociais, mas pôde levar apenas duas, por conta do limite que lhe foi imposto. Guigui, como é conhecido, começa nesta terça-feira a defesa pelo título da etapa da Divisão de Acesso (QS). Irritado, ele prometeu nunca mais viajar com a companhia.

A disputa em Saquarema acontece a poucos dias da etapa brasileira do Circuito Mundial, no Rio de Janeiro, de 11 a 22, na praia do Postinho, na Barra da Tijuca. Wiggolly faz este ano a sua estreia na elite do surfe. Atualmente, ele ocupa a 21ª posição do ranking mundial e somou nas três etapas disputadas até agora, na Austrália, um quinto lugar (Gold Coast) e dois 25º lugares (Bells Beach e Margaret River). 

- Hoje, no meu caminho para o Brasil para competir no QS de Saquarema e no Rio Pro, eu não pude trazer as minhas pranchas porque a Copa Airlines tem uma política de que você só pode levar duas pranchas. Como um atleta profissional fica impossibilitado de levar o seu material de trabalho? Que tipo de política é esta? Obrigado Copa Airlines por não me deixarem levar as minhas pranchas. Com certeza, eu nunca mais vou voar com vocês novamente - disse Wiggolly em sua conta no Instagram.

No ano passado, Adriano de Souza, o Mineirinho, que hoje ocupa a liderança do ranking mundial, também sofreu com um problema de pranchas mantidas em um aeroporto. A poucos dias para a etapa do Mundial no Rio, o paulista do Guarujá teve o seu equipamento retido pela Receita Federal e teve os treinos prejudicados. O material da Austrália foi trazido por um profissional que trabalha com o surfista, o videomaker Bruno Tessari, mas acabou ficando preso na alfândega. Mineirinho também protestou nas redes sociais e foi até o aeroporto para tentar reavê-las. A princípio, ele havia dito que não pagaria os altos impostos para liberar as pranchas, mas  acabou mudando de ideia e conseguiu recuperar o equipamento.

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