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Surfistas já escalados no Red Nose São Sebastião Pro

A etapa que fecha o calendário da WSL South America e decide o título sul-americano de 2018 começa nesta quarta-feira com 112 surfistas de treze países competindo na Praia de Maresias.

30/Out/2018 - João Carvalho - São Sebastião - São Paulo - Brasil

Os 112 surfistas de treze países que vão competir no Red Nose São Sebastião Pro, já estão escalados para estrear no QS 3000 que começa nesta quarta-feira na Praia de Maresias, em São Sebastião, litoral norte de São Paulo. Eles foram divididos em três fases e os mais bem colocados no ranking da World Surf League, estão entre os 32 cabeças de chave que só entram na terceira rodada. Entre eles, cinco titulares da “seleção brasileira” no CT 2018, o potiguar Italo Ferreira, o cearense Michael Rodrigues, o catarinense Yago Dora, o pernambucano Ian Gouveia e o paulista Jessé Mendes.

Previsão de águas rasas para Maresias - SP

Outros que fazem parte desta lista são os dois participantes que estão no grupo dos dez surfistas que se classificam para a elite dos top-34 da World Surf League, pelo ranking do Qualifying Series. O paulista Deivid Silva defende o título do Red Nose São Sebastião Pro na Praia de Maresias e ocupa a sexta posição, seguido pelo potiguar Jadson André em sétimo lugar. Além dos 3.000 pontos para o ranking mundial, em Maresias será decidido o último campeão sul-americano de 2018 que ainda não foi definido.

O líder do ranking da WSL South America é o peruano Alonso Correa, que preferiu não vir defender o título no Brasil, para disputar a etapa também com status QS 3000 iniciada no sábado em Sunset Beach, no Havaí. Assim, ficou aberta a possibilidade para os brasileiros Wesley Santos e Renan Peres, o Pulga, conseguirem o título sul-americano. O prêmio para o campeão é a garantia de participação nas etapas mais importantes do WSL Qualifying Series em 2019, com nível QS 10000 e QS 6000, que são decisivas na disputa pelas dez vagas para o CT.

Os dois são do litoral paulista e vão tentar repetir o feito de Thiago Camarão, surfista de Juquehy, outra praia de São Sebastião, que festejou a conquista do título sul-americano de 2017 na sua cidade, com toda a família e amigos na praia em Maresias. Mas, a missão não será fácil para Wesley Santos e Renan Peres, que precisam de um ótimo resultado para ultrapassar a pontuação atual de Alonso Correa no ranking.

TÍTULO SUL-AMERICANO – O vice-líder é Wesley Santos, da cidade de Peruíbe na Baixada Santista, que precisa no mínimo de um nono lugar na Praia de Maresias para superar os 2.280 pontos do peruano. Já Renan Peres, o Pulga da Praia da Baleia, só consegue isso se vencer o campeonato. Esta é a única chance para outro título de um surfista de São Sebastião.

Para dificultar ainda mais, eles poderão se encontrar logo nas primeiras fases em Maresias. Wesley é um dos 48 pré-classificados pelo ranking mundial que entrarão na segunda fase. Ele foi escalado na 14.a bateria com mais dois brasileiros, Alex Lima e Cainã Souza. O quarto componente será o segundo colocado no sétimo confronto da primeira fase.

Renan Pulga estreia na fase mais avançada, por ser um dos 32 cabeças de chave que entram na terceira rodada. Ele está na 13.a bateria junto com um ex-top do CT, Miguel Pupo, que venceu a etapa de Maresias em 2015. Os dois adversários virão da segunda fase e um deles pode ser o próprio Wesley Santos, caso ele se classifique em segundo lugar na sua bateria.

Para seguir com chances de impedir que Alonso Correa se torne o primeiro peruano a conquistar o título sul-americano, Wesley tem que chegar na quinta fase do Red Nose São Sebastião Pro e não ficar em quarto lugar nesta última rodada de baterias formadas por quatro competidores, valendo vagas para as quartas de final. Já Renan Pulga tem que chegar na final e vencer.

TREZE PAÍSES – Apenas os filiados à WSL South America participam da disputa pelo título sul-americano, cujo ranking computa os cinco melhores resultados nas sete etapas deste ano. Cada uma vale 1.000 pontos, independentemente do nível do evento no WSL Qualifying Series. No entanto, o Red Nose São Sebastião Pro com status QS 3000 é a última etapa importante antes da Tríplice Coroa Havaiana, então competidores de outros continentes também estarão em Maresias buscando os 3.000 pontos para o ranking mundial.

Entre os 112 participantes, a maioria é brasileira com 87 surfistas, contra 25 de outros doze países. O maior pelotão estrangeiro vem dos Estados Unidos com oito atletas, três deles entrando na primeira fase, mais três na segunda e dois estão entre os cabeças de chave que estreiam somente na terceira e última rodada de dezesseis baterias. Além dos norte-americanos, tem concorrentes ao título do Red Nose São Sebastião Pro vindos de Portugal, Espanha, França, Alemanha, Suécia, Ilhas Canárias, México, Argentina, Uruguai, Chile e Peru.

PRIMEIRA FASE - São tantos brasileiros que a bateria que vai abrir oficialmente o Red Nose São Sebastião Pro na quarta-feira é 100% verde-amarela, entre João Chianca, Douglas Silva, Ryan Kainalo e Yan Sondahl. A participação estrangeira também começa na primeira fase, com cinco surfistas de outros países estreando em metade das oito baterias. Na segunda, tem o norte-americano Tab Textor enfrentando três brasileiros, assim como o português Luis Perloiro na quinta e o mexicano Angelo Lozano na sétima. Na sexta, estão os outros dois, o americano Remy Juboori e o português Francisco Alves.

O Red Nose São Sebastião Pro é uma realização da World Surf League com patrocínios da Red Nose, Jeep, Corona, Prefeitura Municipal de São Sebastião e divulgação da 89 FM e Waves, além do apoio da Confederação Brasileira de Surf, Federação Paulista de Surf, Associação de Surf de São Sebastião e Associação de Surf de Maresias. A última etapa com status QS 3000 antes do encerramento da temporada no Havaí, será transmitida ao vivo pelo www.worldsurfleague.com

SOBRE A RED NOSE - A Red Nose foi criada em 1996, quando o idealizador da marca conheceu o Pitbull Red Nose, o "puro pitbull", uma raça até então pouco conhecida. Foi inspirada na agilidade, força, atitude e coragem deste animal que nasceu a Red Nose, uma das marcas mais Xtremes do mundo dos esportes de ação mais intensos e radicais. Começou apoiando as lutas de Jiu Jitsu e MMA, depois outras modalidades como o Big Surf, Skate, Caiaque, Paraquedismo, Motocross e Motorsports, se incorporaram ao team Red Nose Xtreme. Em 2014, a marca realizou seu primeiro evento internacional de surf, o Red Nose Pro Junior em Baía Formosa (RN). E em 2015, promoveu uma etapa do WSL Qualifying Series com status QS 6000 em Santa Catarina, o Red Nose Florianópolis Pro no Costão do Santinho. Curiosamente, ambos os eventos foram vencidos pelo mesmo surfista, o paulista Deivid Silva.

SOBRE A WORLD SURF LEAGUE - A World Surf League (WSL) tem como objetivo celebrar o melhor surfe do mundo nas melhores ondas do mundo, através das melhores plataformas de audiência. A Liga Mundial de Surf, com sede em Santa Mônica, na Califórnia, atua em todo o globo terrestre, com escritórios regionais na Austrália, África, América do Norte, América do Sul, Havaí, Europa e Japão. A WSL vem realizando os melhores campeonatos do mundo desde 1976, realizando mais de 180 eventos globais que definem os campeões mundiais masculino e feminino no Championship Tour, além do Big Wave Tour, Qualifying Series e das categorias Junior e Longboard, bem como o WSL Big Wave Awards. A Liga tem especial atenção para a rica herança do esporte, promovendo a progressão, inovação e desempenho nos mais altos níveis, para coroar os campeões de todas as divisões do Circuito Mundial. Os principais campeonatos de surf do mundo são transmitidos ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e pelo aplicativo grátis WSL app. A WSL tem uma enorme legião de fãs apaixonados pelo surf em todo o mundo, que acompanham ao vivo as apresentações de grandes estrelas, como Tyler Wright, John John Florence, Paige Alms, Kai Lenny, Taylor Jensesn, Honolua Blomfield, Mick Fanning, Stephanie Gilmore, Kelly Slater, Carissa Moore, Gabriel Medina, Courtney Conlogue, entre outros, competindo no campo de jogo mais imprevisível e dinâmico entre todos os esportes no mundo.

Para mais informações, visite o WorldSurfLeague.com.

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João Carvalho – WSL South America Media Manager

(48) 999-882-986 – jcarvalho@worldsurfleague.com

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RED NOSE SÃO SEBASTIÃO PRO – baterias sujeitas à alterações até o início do evento:

PRIMEIRA FASE – 3.o=97.o lugar com 60 pontos e 4.o=105.o lugar com 53 pontos:

1.a: João Chianca (BRA), Douglas Silva (BRA), Ryan Kainalo (BRA), Yan Sondahl (BRA)

2.a: Luan Hanada (BRA), Tab Textor (EUA), Brayner Silva (BRA), Kauê Germano (BRA)

3.a: Heitor Duarte (BRA), Vitor Ferreira (BRA), André Gonçalves (BRA), Nathan Kawani (BRA)

4.a: Geovane Ferreira (BRA), Guilherme Villas Boas (BRA), Felipe Oliveira (BRA), Arthur Cerqueira (BRA)

5.a: Luis Perloiro (PRT), Pedro Mendes (BRA), Cesar Aguiar (BRA), Sergio Pires de Souza (BRA)

6.a: Alax Soares (BRA), Remy Juboori (EUA), Yuri Schoenau (BRA), Francisco Alves (PRT)

7.a: Angelo Lozano (MEX), Ryland Rubens (EUA), Caio Costa (BRA), Eric Monteiro (BRA)

8.a: Edher Reis (BRA), Diego Aguiar (BRA), Deyvson Santos (BRA), Lysandro Leandro (BRA)

SEGUNDA FASE – entrada de 48 pré-classificados pelo ranking mundial:

------------3.o=65.o lugar com 210 pontos e 4.o=81.o lugar com 180 pontos

1.a: Facundo Arreyes (ARG), Herbert Moreno (BRA), Francisco Carrasco (PRT), 1.o da 1.a bateria da 1.a fase

2.a: Samuel Igo (BRA), Kian Martin (SUE), Gabriel Adisaka (BRA), 2.o da 1.a da 1.a fase

3.a: Nolan Rapoza (EUA), Pedro Dib (BRA), Daniel Adisaka (BRA), 1.o da 2.a da 1.a fase

4.a: Theo Fresia (BRA), Lucas Vicente (BRA), Odacir Nonato (BRA), 2.o da 2.a

5.a: Yagê Araujo (BRA), Arne Bergwinkl (ALE), Luciano Brulher (BRA), 1.o da 3.a

6.a: Vicente Romero (BRA), Igor Moraes (BRA), Gustavo Dvorquez (CHL), 2.o da 3.a

7.a: Luke Gordon (EUA), Kim Matheus (BRA), João Jucoski (BRA), 1.o da 4.a

8.a: Robson Santos (BRA), Alan Donato (BRA), Ricardo Williams (PER), 2.o da 4.a

9.a: Luan Carvalho (BRA), Daniel Templar (BRA), Tamaê Bettero (BRA), 1.o da 5.a

10: Gabriel André (BRA), Fernando Junior (BRA), Gustavo Bertotto (BRA), 2.o da 5.a

11: Wesley Leite (BRA), Tomas Lopez Moreno (ARG), Nate Dorman (EUA), 1.o da 6.a

12: Nicolas Vargas (CHL), Thiago Guimarães (BRA), Luan Wood (BRA), 2.o da 6.a

13: Gabriel Farias (BRA), Pedro Nogueira (BRA), Franklin Serpa (BRA), 1.o da 7.a

14: Wesley Santos (BRA), Alex Lima (BRA), Cainã Souza (BRA), 2.o da 7.a

15: Luis Diaz (CNY), Roberto Araki (CHL), Guilherme Marques (BRA), 1.o da 8.a

16: Jhonny Corzo (MEX), Eduardo Motta (BRA), Giovani Pontes (BRA), 2.o da 8.a

TERCEIRA FASE – entrada dos 32 principais cabeças de chave do evento:

------------3.o=33.o lugar (US$ 550 e 360 pts) e 4.o=49.o lugar (US$ 450 e 330 pts)

1.a: Ian Gouveia (BRA), Pedro Neves (BRA), 1.o da 1.a da 2.a fase, 2.o da 2.a

2.a: Krystian Kymerson (BRA), Marco Giorgi (URU), 1.o da 2.a e 2.o da 1.a

3.a: Weslley Dantas (BRA), Samuel Pupo (BRA), 1.o da 3.a e 2.o da 4.a

4.a: Jessé Mendes (BRA), Yuri Gonçalves (BRA), 1.o da 4.a e 2.o da 3.a

5.a: Jadson André (BRA), Vitor Mendes (BRA), 1.o da 5.a e 2.o da 6.a

6.a: Thiago Camarão (BRA), Ruben Vitoria (ESP), 1.o da 6.a e 2.o da 5.a

7.a: Mateus Herdy (BRA), Luel Felipe (BRA), 1.o da 7.a e 2.o da 8.a

8.a: Italo Ferreira (BRA), Hizunomê Bettero (BRA), 1.o da 8.a e 2.o da 7.a

9.a: Michael Rodrigues (BRA), Cauã Costa (BRA), 1.o da 9.a e 2.o da 10.a

10: Flavio Nakagima (BRA), Rafael Teixeira (BRA), 1.o da 10.a e 2.o da 9.a

11: Deivid Silva (BRA), Tyler Gunter (EUA), 1.o da 11.a e 2.o da 12.a

12: Alex Ribeiro (BRA), Nomme Mignot (FRA), 1.o da 12.a e 2.o da 11.a

13: Miguel Pupo (BRA), Renan Peres (BRA), 1.o da 13.a e 2.o da 14.a

14: Bino Lopes (BRA), Chauncey Robinson (EUA), 1.o da 14.a e 2.o da 13.a

15: Marco Fernandez (BRA), Marcos Correa (BRA), 1.o da 15.a e 2.o da 16.a

16: Yago Dora (BRA), Heitor Alves (BRA), 1.o da 16.a e 2.o da 15.a