Surfistas de ondas grandes adotam o pensamento do Homem de Niendertal

Para enfrentar ondas gigantes, monstros de 15 a 20 metros, que podem sentenciá-lo à morte quando não adequadamente negociadas, Brad Gerlach pratica visualização. Às vezes a imaginação do surfista de longa data de Encinitas, não se volta para as ondas mas para a terra.

Para os trogloditas, esses desenhos Neandertais de caverna de bestas enfrentando o homem.

"Os trogloditas ensinavam às crianças da caverna através destes desenhos, como seria encontrar a besta," Gerlach disse. "Isto é como ele é grande, e isto é o que você tem que fazer. "Quando você primeiramente vê a besta, você quer virar e correr. Mas você não pode porque é cinco vezes mais rápido. Tem que ficar aí e ter que fincar a lança entre os olhos da besta."

"E você tem que repassar repetidas vezes, de modo que quando acontece, sobrevive e derruba a coisa." Para Gerlach, a imensa onda é a besta, a prancha é sua lança. "E eu repito para mim mesmo, 'eu farei. Eu farei,' " Gerlach disse.

O Billabong XXL Global Big Wave Awards oferece aos surfistas US$ 1.000 por pé surfado de onda verificada por imagens fotográficas. Com a temporada de ondas grandes tendo se iniciado ao longo do Litoral Oeste da América Norte, surfistas estão apontando suas lanças/pranchas em direção a picos tais como Half Moon Bay de Mavericks e Banco de Cortez, a 105 milhas de barco de San Diego.

A competição de Billabong foi uma idéia original de Bill Sharp, graduado numa escola de San Diego. Sharp, 44, observava a cobertura da CNN sobre o El Niño de 1997 e se questionou. "Alguém pode pegar a maior onda jamais surfada e ninguém jamais saberá sobre ele?" disse Sharp, que agora mora em Newport Beach.

Primeiro foi o K2 Desafio Onda Grande em 1997-98 quando Taylor Knox de Carlsbad embolsou US$ 50.000 por remar numa onda gigante 52 pés na Ilha de Todos os Santos, a 18 kilômetros de barco de Ensenada, no México. Agora a competição da Billabong está aberta a ondas surfadas via qualquer meio e surfistas estão estando sendo rebocados em ondas imponentes calculadas em até 70 pés.

A qualquer um que surfar, bodysurfar ou simplesmente nadar no oceano e descer numa onda de 5 pés, será arremessado e virado, freneticamente perguntar-se-á se alcançarão a superfície, vislumbrar uma onda de 70 pés, muito mais mortal, é insondável.

Então o que é gostar de tentar a Mãe Natureza e sobreviver? "É como se apaixonar" um surfista disse. "Você não sabe o sentimento até que você o experimenta."

Os surfistas de ondas grandes freqüentemente são chamados de homens do inferno. Eles voluntariamente submetem-se a um inferno líquido, sendo que a maioria deles, vivem para contar a história. Don Curry, 46, de Carmel, surfa monstros. Ele já foi golpeado pela espuma, arrastado para o fundo, ficou submerso por 30 segundos, talvez um minuto.

"Se voce fica lá embaixo por esse tempo, você vai achar um lugar calmo," Caril disse. "Chamamos esse lugar de zen. De repente você percebe que conscientemente você tem que se desligar e sabe que eventualmente você irá subir novamente. Não luta. Se você luta, desperdiça energia." Uma vez, Caril ficou submerso e ficou pensado que ele tinha pego sua última onda, que ele iria se afogar.

"É um sentimento assustador," disse. "Você pensa sobre as pessoas que mais significam para você. Eu penso: "Eu tenho uma esposa, uma filha (de 9 anos, Scout). Por que eu estou aqui fazendo este tipo de coisa?' "Mas isso é a natureza da besta. Os surfistas de ondas grandes necessitam dessa adrenalina."