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Slater diz que Doping não ajuda no surfe

Reuters Brasil

O campeão mundial de surfe Kelly Slater está feliz em cumprir os novos regulamentos sobre doping que estão sendo implementados em seu esporte, mas duvida que as substâncias para melhorar o desempenho consigam fazer uma pessoa surfar melhor

A imagem do surfe sempre foi marcada por um estilo de vida selvagem, com os atletas caminhando sobre uma linha fina entre festas e a preparação esportiva.

Apesar de o surfista profissional moderno ser um atleta super saudável, a Associação de Surfe Profissional ainda quer limpar o esporte.

Slater, falando no lançamento do circuito mundial de surfe que terá este ano seus primeiros exames antidoping oficiais -cumprindo as regras da Agência Mundial Antidoping (Wada)- disse que não tinha problemas com os testes.

"Isso não me incomoda", disse Slater à Reuters.

"Eu realmente não sei se a questão de melhora de desempenho se aplica tanto a nós. O surfe é muito tomada de decisões e habilidade. Não se baseia apenas em velocidade e não se baseia apenas na força. Não sei se alguém tomar uma droga se isso vai fazê-la vencer", disse ele.

"Se um cara está disputando uma corrida e quer ir o mais rápido que puder, uma substância provavelmente pode fazê-lo ir mais rápido. Acho que ele poderia provavelmente trapacear. O surfe é um pouco diferente".

A nova política antidoping do surfe vai testar substâncias ilícitas e que melhoram a performance do atleta. Quem infligir as regras poderá ser banido por um mínimo de um ano do circuito.

Slater também ficou confuso sobre a maconha ser vista como uma substância que melhora o desempenho.

"Alguém vai ser preso no circuito? Talvez", disse Slater antes da abertura da temporada do Quiksilver Pro.

""Seria meio engraçado. Quero dizer, seria uma chatice para essa pessoa, seria constrangedor".

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