Saquarema em modo competição: Challenger Series entra na água em Itaúna

O Banco do Brasil Saquarema Pro apresentado por Corona Cero é evento CS10.000 — pontuação pesada que pode acelerar (ou travar) a campanha de quem busca as vagas no CT 2026. É a única parada do Challenger Series na América do Sul, o que transforma Itaúna num divisor de águas: quem chegar com ritmo e leitura fina do pico tem chance real de “carimbar” a vaga já no Brasil.

Quem chega quente no mundial

Depois da perna europeia, o taitiano Kauli Vaast desembarca com moral — vitória em Ericeira, ouro olímpico e backside afiado para parede com pressão. No feminino, a Tya Zebrowski (FRA), 14 anos, virou assunto com título em Portugal e liderança jovem. A narrativa do momento: nova geração da Polinésia/França trombando com a casca grossa do Hemisfério Sul.

Brasileiros em foco

Mateus Herdy aparece no bolo da frente, embalado pelos resultados de Huntington e Europa — se juntar aéreos com borda na direita de Itaúna, é nome fortíssimo. Samuel Pupo traz quilometragem de CT e leitura cirúrgica de série; em Saquá ele costuma estar no timing. Michael Rodrigues é combo de power + progressivo e, com vento certo, vira VT de melhores momentos. Lucas Silveira e João “Chumbinho” Chianca somam horas de voo no pico e ganham empurrão da torcida. No feminino, Laura Raupp e Sophia Medina vêm de constância entre QS/CS, prontas pra avançar quando o mar abrir a parede.

Wildcards e a energia da casa

Os convites do evento ficam com Tainá Hinckel e Weslley Dantas, destaques do circuito nacional 2025 e com histórico em Saquarema — o Dantas, inclusive, já venceu QS em Itaúna. Conhecimento de bancada + arquibancada natural fazem diferença nas viradas de bateria: olho nos dois.

Clima de festival na areia - programação e vibe

Saquarema vira festival de praia: ativações, música e família na areia, além da experiência clássica da “Capital do Surf”. Quando o mar colabora, o evento roda bastante bateria por dia (masc/fem), então vale acompanhar as chamadas matinais e se preparar para dias longos de ação.

Guia rápido do pico: por que Itaúna premia performance

Direita longa, parede com pressão e junções que pedem porrada — Itaúna recompensa velocidade, linha no pocket e manobra de impacto. Com swell de S/SE alinhado e terral cedo, a bancada vira pista de nota alta. A leitura do canal mantém o ritmo entre as séries e a maré é o ajuste fino: janela certa = diferença real no score.

Como vai estar o mar — Previsão Surfguru (janela 11–19/10)

A previsão é de boas ondas para os primeiros da competição! Tá chegando uma ondulação de leste-sudeste com 1,2 m e 9 segundos de período com vento leste-nordeste moderado a fraco. Essa ondulação perde um pouco de força na segunda-feira e o vento pode virar para sudoeste ao longo do dia.

Um pequeno swell de sul de 1 m entra na terça com vento leste-nordeste e, na quarta-feira o swell perde força e o vento vira para oeste-sudoeste, podendo ser o menor dia da janela. Na quinta-feira as ondas ficam mais de sudoeste, o que não favorece as ondas na praia de Itaúna, mas pode subir um pouco.

Na sexta a ondulação volta para leste-sudeste com cerca de 0.5 a 1,0 m e no sábado essa mesma ondulação ganha um pouco mais de força com vento nordeste (terral) podendo ser possivelmente o dia das finais, pois domingo vira o vento sul forte.

Confere a previsão pra Itaúna no nosso site e acompanhe pra ajustar a expectativa dia a dia.

Quando assistir e onde acompanhar

Chamadas cedo, transmissão ao vivo nos canais oficiais da WSL (site e aplicativo), com o evento programado de 11 a 19 de outubro. Quem estiver na área: chegue com antecedência (trânsito e estacionamento lotam), traga proteção solar e água — e, claro, respeito às regras de praia.