O litoral brasileiro tem quase 7.500 km de extensão, o que torna o mar uma importante ferramenta de trabalho e também de lazer. Nesse sentido, o surf é um dos esportes mais populares do país, com mais de 3 milhões de pessoas praticantes do esporte, com um mercado que movimenta R$ 7 bilhões por ano. 

Não menos importante, temos o famoso “Brazilian Storm” - uma expressão criada pela imprensa norte-americana para caracterizar a geração brasileira de surfistas mais vitoriosa de todos os tempos no mundo do surfe. Isso coloca o Brasil entre as 3 potências mundiais do esporte, ao lado dos EUA e da Austrália.

Mas hoje, no Brasil, quase 24% da população (aproximadamente 50 milhões de brasileiros) é composta por pessoas com algum tipo de deficiência. Só no Estado do Espírito Santo, seguindo a mesma porcentagem, aproximadamente 1 milhão de capixabas e 90 mil moradores da cidade de Vila Velha têm algum tipo de deficiência, de acordo com levantamento feito em dezembro de 2016, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E muitas dessas pessoas sofrem com preconceito, falta de  profissionais qualificados, falta de lugares adaptados, falta de investimento e infraestrutura, e acesso a atividades recreativas, entre outros.

A iniciativa do projeto ESpecial Surf, em Vila Velha - ES, vem promover a inclusão e a integração social das PCD (pessoas com deficiência) através do esporte e do lazer com vivência prática no surf. 

Equipe e voluntários ESpecial Surf

Sejam crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência (física, auditiva, visual, intelectual ou múltipla) ou mobilidade reduzida, essa iniciativa é para todos os interessados em aprender a surfar e conhecer mais sobre o mundo do surf e a cultura de praia, com disponibilidade para comparecer nos dias e nas atividades propostas. O projeto oferece o aprendizado, a vivência, a prática do surf e a cultura de praia para todos.

O objetivo do projeto é promover a inclusão das pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida através de ações voltadas ao lazer, esporte e cultura, garantindo os valores básicos de igualdade de tratamento e oportunidade, da justiça social, e do respeito à dignidade da pessoa humana.

O projeto permite que você aproveite a praia como ambiente e o surf adaptado como instrumento. Tudo isso através do incentivo a vivência prática do surf para pessoas com deficiência, garantindo um aprendizado, e aprimorando de forma integral os aspectos físicos, emocionais e sociais dos participantes. Educamos, socializamos e desenvolvemos globalmente o indivíduo através de uma metodologia lúdica e totalmente segura.

Uma de nossas grandes inspirações foi a Associação ADAPTSURF – RJ. Hoje temos algumas frentes espalhadas pelo Brasil como a Associação Surf Sem Fronteiras, ParaSurf Brasil, Instituto Somar, Surf Sem Limites, Garopas Sur fAdaptado, Surfspecial, Projeto Onda de Inclusão, Surf Eficiente, Para Surfing Brasil Oficial e Associação Onda Azul.

Entre em contato para ser um voluntário ou colaborar com as nossas atividades: @especialsurf / (27)98866-8868

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Fabrício Cláudio Pereira é fisioterapeuta formado pela UNISANTA - SP. Fez pós-graduação em Fisiologia do Exercício e Treinamento Desportivo pela UFES, entre outros cursos de terapia manual como Maitland, Mulligan, PNF (Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva), Mobilização neural, TAPE e Estabilização segmentar) e é formado em Osteopatia pela Escuela de Ostepatia de Madrid. Seu objetivo como profissional é tentar melhorar a qualidade de vida das pessoas, diminuindo as dores e, dependendo do caso, podendo até tirá-las de uma mesa cirúrgica e colocá-las para ficarem mais ativas visando não só a qualidade mas também a longevidade delas!