Ondas pequenas e bons momentos neste segundo dia do Rio Surf Festival 2024 .
O Rio Surf Festival 2024 prosseguiu nesta quarta-feira com ondas pequenas e bons momentos durante o período da manhã para a sequencia do evento. Com a subida da maré as condições ficaram difíceis, obrigando a direção de prova a paralisar a competição no m
20/Jun/2024 - Prime.Press07Com o patrocínio principal do Governo do Estado e da Secretaria de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, o segundo dia do Rio Surf Festival 2024 começou cedo nesta quarta-feira de sol e ondas na faixa 0,5 metro quebrando no inside da praia da Macumba, zona oeste da cidade.
A bateria pendente da Grand Kahuna (45+) abriu as disputas deste segundo dia de competição, definindo os últimos classificados para o segundo round desta categoria. Em seguida teve início a primeira fase da Legend (55+), com oito baterias em sequência, reunindo os atletas mais experientes do circuito.
O número três do ranking Jojó de Olivença (SP) venceu a primeira disputa com o somatório de 8.53 pts em suas duas melhores notas. Jojó é uma lenda no surf brasileiro, com dois títulos nacionais conquistados nos anos 90 e várias temporadas defendendo o Brasil no Circuito Mundial de Surf.
O destaque dessa primeira rodada foi o baiano Paulo Falcon, que estava conectado com as difíceis condições do dia, para estabelecer as maiores notas na Legends (55+) (8.23 pts) no terceiro confronto.
Os dois primeiros colocados no ranking vieram nas baterias seguintes. Mesmo cometendo interferência nos primeiros segundos da disputa, o vice-líder Rubens Farias (SC) venceu o quarto confronto com 8.07 pts na soma, deixando em segundo o também catarinense Marcelo Dio.
Na bateria seguinte foi a vez do líder da categoria Legends Junior Maciel (SC) avançar em segundo, atrás de outro grande nome do surf nacional dos anos 80, o carioca Sérgio Noronha, que marcou excelentes 7.76 pts em seu somatório nas difíceis condições da Macumba.
Noronha foi um dos primeiros atletas a recolocarem o nome do Brasil de volta ao cenário internacional, quando ficou na 5ª colocação no lendário Hang Loose Pro Contest 1986, realizado na praia da Joaquina, Florianópolis, em condições épicas.
Fedelho, como era mais conhecido, venceu grandes nomes na época como os australianos Mitch Thorson e Barton Linch, campeão mundial da ASP em 1988. Na ocasião ele só foi derrotado nas quartas-de-final pelo virtual campeão da prova, o também australiano Davy Macaulay.
Ainda na oitava e última bateria deste round teve a vitória do carioca Rodolfo Lima, que fez parte do primeiro grupo de surfistas Top 16 do circuito brasileiro da antiga ABRASP (Associação Brasileira de Surfistas Profissionais).
Segundo Round Kahuna (45+)
A segunda fase Kahuna teve início com a realização de apenas três das seis baterias deste round. As ondas pioraram bastante com a mudança da maré e a entrada do vento, obrigando a organização a parar a prova às 11:30 hs da manhã.
Antes da paralisação ainda teve tempo para Júnior Rocha (RN), terceiro colocado no ranking e com chances de assumir a liderança do circuito, fazer uma das melhores exibições da competição. Ele somou 11.10 pts em suas duas apresentações, ficando atrás apenas do baiano radicado no Rio de Janeiro Wilson Nora, que marcou 11.50 na terça-feira, maior somatório da competição até o momento.
“É uma grande felicidade estar em um grande evento como este. Sou o atual campeão dessa categoria e vou lutar para manter o título. As ondas estão muito difíceis, com uns quebra coco na beira, onde tomei várias vacas hoje ali, mas graças a Deus consegui passar. A CBSurf está de parabéns por realizar um evento como este aqui na praia da Macumba” comentou Júnior Rocha (RN).
Um dos líderes da Kahuna foi para a água na terceira bateria e venceu a disputa. Com um surf leve e de manobras precisas, Jerônimo Bomfim (BA) cravou 8.0 pontos no somatório e chegou ao terceiro round, deixando o cearense Luciano Cavalcanti na segunda colocação.
Após esta bateria a direção de prova paralisou o evento e aguardou uma possível melhora das condições até às 15:40 hs, quando o staff técnico se reuniu e decidiu parar a competição nesta quarta-feira na praia da Macumba.
A chamada para a continuação do Rio Surf Festival 2024 ficou para esta quinta-feira, 20 de junho, a partir das 6:30 da manhã com possível início às 7:00 hs com as baterias restantes deste segundo round da Kahuna (45+) e as disputas das demais categorias do evento.
Premiação recorde no Rio Surf Festival 2024
O Rio Surf Festival 2024 já entrou para a história da CBSurf pela premiação recorde para estas modalidades. Serão distribuídos R$360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para as duas competições que fazem parte do Rio Surf Festival nesses 13 dias de disputas na praia da Macumba.
Para os melhores atletas colocados no Circuito CBSurf Master Tour 2024 serão R$100.000,00 (cem mil reais) divididos nas cinco categorias em disputa, enquanto que as categorias do CBSurf Longboard/SUP Surf e SUP Race, que começará na próxima semana de 24 a 30 de junho, serão mais R$260.000,00 (duzentos e sessenta mil reais).
O Rio Surf Festival tem o patrocínio do Governo do Estado e da Secretaria de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, que não mediram esforços para realizarem mais um grande evento na Cidade Maravilhosa, e que tem tudo para entrar no calendário oficial de competições do Rio nos próximos anos.
A competição retornará nessa quinta-feira a partir das 6:30 hs, com possível início às 7:00 hs, buscando aproveitar os melhores momentos da maré durante este terceiro dia de competição na zona oeste carioca.
As emoções do Rio Surf Festival 2024 terão transmissão ao vivo pelo canal CBSurfPLAY e no site www.cbsurf.org.br Acompanhe também a cobertura do evento nas redes sociais da CBSurf pelo Instagram da entidade.