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Alagoas - Brasil

O SEGUNDO DIA DO CBSURF PRO 2022 MARESIA MACEIÓ

Confederação Brasileira de Surfe

O segundo dia de competições em Maceió começou com as baterias que restavam do primeiro round, para definir os confrontos do segundo.

Otavio Lima, diretor de prova, optou por iniciar a competição as 8:30 em virtude da chuva, que apesar de pouca, era suficiente para tirar a visibilidade dos juízes. A terça-feira prometia ser um longo dia, com os principais nomes do esporte entrando na água.

As notas e pontuações subiram, em relação ao dia de ontem e os experientes Thiago Camarão e Willian Cardoso foram responsáveis pelas maiores somas desses dois primeiros dias.

OS ÍCONES

Nomes consagrados do surfe brasileiro e mundial entraram na água hoje! O primeiro deles foi Raoni Monteiro e o saquaremense se entendeu muito bem com as ondas do Pontal da Barra, passando em primeiro em sua bateria. Junto com ele avançou na segunda colocação o capixaba Krystian Kymerson, campeão brasileiro de 2019.

Adriano de Souza - Campeão Mundial de 2015

A grande estrela do evento, Adriano de Souza, o Mineirinho, campeão mundial de 2015, estava na mesma bateria do ex-integrante da elite mundial, Willian Cardoso. Willian, que também é ex-surfista integrante do circuito mundial, carinhosamente chamado de Panda, foi vencedor da etapa de Uluwatu em 2018.

Hoje em Maceió, Panda conseguiu lidar melhor com o mar do que o campeão mundial, fez a melhor nota da bateria, marcando uma nota 8.0 (oito pontos) e avançando em primeiro, deixando Adriano na segunda posição. Willian e Adriano desclassificaram dois surfistas da nova geração, Diego Brigido e João Victor.

Após a bateria Panda revelou: “Tenho o sonho de ser campeão brasileiro”. Ao lado, Mineiro declarou: “Estou buscando encontrar minha sincronia para o ano que vem e competir de verdade o Dream Tour”! Mineiro diminuiu o ritmo de surfe e de competição desde que se aposentou do circuito mundial em setembro do ano passado, na etapa do México.

DNA DA REALEZA

Ian Gouveia, atleta com DNA da realeza do surfe brasileiro, por ser filho do fabuloso Fábio Gouveia, semifinalista da etapa de Pipeline em 2017 no Havaí, entrou na 9ª bateria do 2º round. O pernambucano ficou atrás do catarinense Wallace Vasco durante toda a bateria, mas nos segundos finais, pegou uma direita muito longe do centro técnico, e nessa onda o surfista fez sua melhor apresentação.

Ela foi responsável pela virada de Ian sobre Wallace e isso só foi possível em virtude da tecnologia. Os juízes recorreram ao sistema de replay para avaliar a onda de Ian. O sistema, que tem uma câmera de vídeo dedicada à cada um dos quatro atletas, está para o surfe assim como o VAR está para o futebol.

Com o soar da buzina, Ian se consolidou na primeira colocação e Wallace em segundo, com Flávio Galini e Sunny Pires dando adeus a competição. Alex Ribeiro, outro surfista de carreira internacional, avançou em sua bateria na primeira colocação, com o paulista Gabriel Ramos em segundo. Na mesma bateria, o alagoano Willyam Feiden e o paulista Gabriel Ramos não conseguiram avançar.

OS LOCAIS

Quatro surfistas alagoanos entraram na água hoje e dois deles avançaram - Lucas Santos na 20º bateria do 1º round e Bernardo Pigmeu na 7º do 2º round, os dois na primeira colocação em seus confrontos. Willyam Feiden e Klinger Peixoto não tiveram a mesma sorte e foram desclassificados na 10ª e 12ª bateria, respectivamente.

O TERCEIRO DIA

Amanhã o dia de competições será aberto com um confronto 100% nordestino, na 13ª bateria do 2º round. Natanyel Melo, surfista local, enfrentará Elivelton Santos (PB), Michel Roque e Thiago Eduardo Silva (CE). A previsão é que o mar esteja mais alinhado, facilitando o desempenho dos melhores surfistas do Brasil.

A chamada desta quarta, terceiro dia de competição, está prevista para as 8:00h. A previsão é de finalizar o 2º round e colocar algumas baterias do 3º na água e o show de surfe será transmitido pelo Canal do YouTube da Confederação.

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