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Pernambuco - Brasil

Marcelo Gomes e a importância das nadadeiras para a evolução da performance

Marcelo Gomes

Experiente bodyboarder pernambucano conta os motivos de sua duradoura parceria com Kpaloa estar viva até hoje. De performance a prevenção de lesões, Marcelo está de olho em tudo!

O Pernambucano Marcelo Gomes  vem  acumulando uma longa estrada  dentro do Bodyboarding, iniciando sua trajetória como competidor profissional participando ativamente dos circuitos regionais, nacionais e algumas etapas do Circuito Mundial - incluindo a Etapa de Pipeline , sendo o primeiro Pernambucano a representar o Estado no Hawaii no fim dos anos 90. Após esta fase redirecionou sua trajetória como freesurfer que era o que ele sempre teve como essência.

“No inicio o atleta para sustentar seus apoios e patrocínio precisava estar na cena das competições, até então o freesurf  ainda não era um visto com profissionalismo no mercado do Bodyboarding. Quando iniciei essa transição de entrar no freesurf, o principal desafio foi manter meus apoios e patrocínios. No primeiro ano que isso aconteceu, fiz um projeto que contemplavam 3 trips: America Central, Mexico e as Ilhas Mentawaiis, que na virada da década de 90 para os anos 2000 era uma região onde a mídia não tinha explorado e por isso praticamente não tinham barco cinculando na região; Fazendo com que pudéssemos surfar 15 dias pelas Ilhas apenas com mais 1 Bodyboarder e o fotografo, resultando numa das mais bem sucedidas barcas que se pode imaginar. 12 dias de swells constantes e todos os reefs desertos.

O material colhido rendeu capas de revistas, pôsters e matérias nos principais veículos de mídia do esporte no País, dando o devido retorno as marcas dando inicio a um ciclo frenético de viagens pelas principais locations de ondas ao redor do mundo: Chile, Peru, Mexico, Austrália, Hawaii, Califónrnia, Costa Rica, Panamá, Nicaragua e o único que fazia questão de estar presente todo ano sem exceção era a Indonésia, acumulando mais de 20 temporadas."

O atleta sempre pesquisou muitos materiais, shapes e acessórios por onde passava visando a evolução do esporte e da sua performance .

 “Um dos acessessorios cruciais para o Bodyboarder, além da prancha, é sua nadadeira. As pranchas de bodyboarding tem bem menos flutuação que uma prancha de surf, em mares grandes então... A flutuação das gunzeiras proporcionam uma remada de forma a fazer você entrar mais rápido na onda, assim como remar para o outside com maior rapidez para tentar passar uma série que venha lá de trás, ou nos fortes movimentos de  correntes.  Dessa forma uma nadadeira precisa ser leve e ter a maior propulsão possível para compensar um pouco esse déficit da falta de flutuação do Bodyboard. 

No meu caso vi que as nadadeiras assimétricas quando usadas por horas me causavam desconforto na rotula pelo movimento de giro na batida dos pés, foi nessa época que procurei contactar a Kpaloa, que é uma nadadeira simétrica não ocasionando esse movimento de giro. Quando batemos os pés, além de ser  leve e pude usar por horas sem me fazer nenhum tipo de calo. O uso do Kpaloa supriu bem minha performance, principalmente em mares pesados, e esta parceria dura até os dias de hoje. Uns anos depois, encontrei o Mike Stewart durante uma etapa do Mundial no Peru e ele estava  reformulando o design do tradicional pé de pato Viper, produzido nos EUA no qual ele passou a ser o proprietário da marca.  O Mike Stewart sempre foi um pesquisador nato na procura de materiais e acessorios que contribuam na melhora das performances dos Bodyboarders e bodysurfers na agua e defendeu embasadamente o porquê ele tinha  redesenhado o novo viper numa forma simétrico, por questões de propulsão e proteção das articulações (que alguns atletas com problemas em rótulas venham a poder ter uso continuo do equipamento). Desde então tenho testado o Kpaloa em slabs e swells pesados, assim como a sua performance em surfar no Estilo dropknee que venho praticado ao longo dos anos." 

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