Kolohe Andino lesionado
O surfista americano, atual 26º do World Tour lesionou-se no tornozelo e ficará fora da água até final de Agosto
12/Jul/2012 - ASP World Tour - Estados UnidosSer rookie no World Tour é uma tarefa muito difícil. Se por um lado se tem a frescura, a novidade, o entusiasmo, a nova forma de ver o surf, por outro tem-se as expectativas, a inexperiência e os melhores do mundo quebrando em cada bateria a cada onda.
Kolohe Andino teve o ano de 2011 como simplesmente fantástico, vencendo 5 WQS (três 6 estrelas e dois de 4 estrelas) e entrando para a elite do surf mundial em 2012. O novo menino prodígio da Califórnia tinha chegado com muita técnica, mestre em aéreos e bom em condições diferentes de mar.
Contudo, nem tudo são rosas no WCT. Em quatro eventos, apenas passou duas baterias e encontra-se agora na 26ª posição do ranking. O primeiro ano como rookie é difícil, a sorte de Andino é que ele tem se dado bem nos WQS e por isso encontra-se na 18º posição do ranking unificado.
Foi após ao Volcom Fiji Pro que Kolohe Andino sofreu uma lesão séria no tornozelo que o tirará da água durante várias semanas. Um azar na sua campanha de ataque ao World Tour e uma desilusão para os seus fãs. A ASP conversou com Andino para saber mais.
Descreva-nos como é que aconteceu esta lesão.
Kolohe Andino: Basicamente tirei cinco dias de folga para descansar e porque tinha uma ligeira dor na anca. Durante esse tempo estava fazendo uma dieta de sumos. No 6º dia sentia-me bem, estava sol e tinha acabado de beber um sumo de gengibre, couve, espinafres, pimenta, cenoura, alho e sumo de limão. Eu estava espumando! Havia umas ondas de um metro na Riviera. Divertido, remei para fora com o meu pai, o Morgan Maassen e o Dylan Goodale, o que me deixou mais excitado porque adoro surfar com o meu pai. Após 10 ondas mais ou menos, veio uma pequena esquerda, dei velocidade e só pensava "John John Florence o aéreo rotação completa na final contra o Parko no Rio de Janeiro". Dei o aéreo, rodei 360 graus e aterrissei mal. Ouvi um barulho estranho e comecei a gritar de dores. A festa tinha acabado.
Qual é o diagnóstico oficial?
Fratura do tornozelo grau 3, torcida de ligamento grau 2, 3, ou seja, ficar fora da água entre 8 a 10 semanas. No entanto, vou esperar até estar a 100% para vestir a lycra. Quando chegar a essa altura estarei muito entusiasmado para competir. Até lá vou trabalhar muito e fazer o que posso para me recuperar mais rápido.