Jadson André ambiciona tricampeonato inédito em Cascais

PREVISÃO CASCAIS

“Não seria nada mau vencer pelo terceiro ano consecutivo, acho que ia ser o primeiro atleta da história a fazer isso, no mesmo lugar, mas isso é consequência do trabalho bem feito”, afirmou Jadson André, 20.º do circuito mundial e vencedor das últimas duas edições do campeonato cascalense.

O Allianz Billabong Pro Cascais, 28.ª etapa do circuito mundial de qualificação, cujo período de espera decorre entre hoje e domingo, vai contar com nove portugueses, dos quais sete são locais, como destacou o presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras.

A autarquia atribuiu um ‘wild-card’ ao júnior Miguel Blanco, que ocupa o 312.º posto no circuito de qualificação e que, na conferência de imprensa de apresentação do campeonato, agradeceu a oportunidade e prometeu dar o seu melhor.

Depois de sete anos no circuito principal, Tiago Pires, atual 103.º do circuito de qualificação, reiterou não estar focado no regresso à ‘elite’, reconhecendo que 2015 tem sido um “ano atípico”.

“O importante é sentir que consigo competir ao mais alto nível. Fisicamente tenho-me sentido cansado e isso tem tido reflexo nos resultados, mas tem sido um ano positivo, porque tenho viajado com a nossa ‘armada’ e comprovado que temos muito potencial. Não faço grande intenção de voltar ao circuito mundial. Agora, claro que estou entusiasmado em voltar ao Havai e, quem sabe, disputar a minha última ‘Triple Crown’, mas agora os olhos estão virados para Portugal, onde estou para ganhar e vou com tudo”, explicou ‘Saca’.

Nic von Rupp, 102.º da hierarquia, também assegurou a presença de portugueses a “lutar pelo título” da prova de Cascais, algo que o campeão do mundo de juniores e 72.º do ‘ranking’, Vasco Ribeiro, não exclui.

“Não estou numa boa posição para me qualificar, mas pode acontecer, imagine-se que ganho dois ‘prime’... parece fácil, mas vou dar o meu melhor”, referiu Vasco Ribeiro.

Mais ponderado mostrou-se Frederico Morais, 85.º do circuito de qualificação.

“Acho que este vai ser um campeonato difícil, sei que estou em casa, mas não tenho pressão. Sinto que tenho é apoio, mas o fator casa pode virar-se contra nós. Estou confiante, estou a surfar bem, mas sei que tenho de trabalhar muito”, sublinhou ‘Kikas’.

Ainda à procura de uma vitória num ‘heat’ este ano está Tomás Fernandes, 106.º, ambicionando fazê-lo em Cascais, como forma de “agradecer este ‘wild-card’”.

O luso-brasileiro Pedro Henrique, 22.º, o luso-alemão Marlon Lipke, 69.º, e José Ferreira, 93.º, completam a ‘equipa’ portuguesa no Allianz Billabong Pro Cascais.

Em 2014, o melhor português na etapa de Cascais foi José Ferreira, ao chegar aos oitavos de final, fase em que foi derrotado pelo brasileiro Wiggolly Dantas.

A etapa cascalense é a segunda das três provas do Portuguese Waves Series – Cascais Trophy, depois do SATA Azores Pro e antes do Moche Rip Curl Pro Portugal, em Peniche, está marcada para a praia de Carcavelos, podendo também ser disputada no Guincho, consoante as condições do mar.

O australiano Jack Freestone, vencedor do campeonato açoriano, lidera esta ‘triple crown’, que atribui um prémio monetário de 25.000 dólares (cerca de 22.375 euros).

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