Início do Billabong Pipe Masters é adiado
Gabriel Medina, Filipe Toledo e Julian Wilson, vão disputar o título mundial no último desafio do World Surf League Championship Tour 2018 até o dia 20 de dezembro nos tubos de Pipeline
09/Dez/2018 - João Carvalho - Oahu Costa Norte - Hawaii - Estados UnidosPrevisão de águas rasas para Pipeline - Oahu - HI
As previsões das ondas estão boas para os próximos dias e o início do Billabong Pipe Masters em homenagem à Andy Irons foi adiado novamente na Segunda-Feira no Havaí. Antes de começar a etapa que fecha a temporada 2018 do World Surf League Championship Tour, acontece a triagem com 32 surfistas disputando as vagas para as baterias dos três concorrentes ao título mundial, Gabriel Medina, Filipe Toledo e Julian Wilson. A Pipe Invitational ficou então para abrir a Terça-Feira em Banzai Pipeline, às 7h30 no Havaí, 15h30 no horário de verão do Brasil.
Inicialmente, a triagem iria classificar apenas os dois primeiros colocados na final, porém surgiu a terceira vaga com a desistência do bicampeão mundial John John Florence, que ainda não sentiu segurança em voltar a competir depois da contusão sofrida em junho, que o afastou do restante da temporada. Os únicos que voltam no Billabong Pipe Masters são o onze vezes campeão mundial Kelly Slater e o paulista Caio Ibelli, que estava completando a bateria de um dos concorrentes ao título mundial, Filipe Toledo.
Filipe será o primeiro a competir e o australiano Matt Wilkinson necessitando de um bom resultado para se manter na elite, é o seu outro único adversário da quarta bateria definido. Caio foi para a terceira, encabeçada pelo número 4 no ranking, Italo Ferreira. Julian Wilson divide o segundo lugar com Filipe e entra logo após ele, com o catarinense Tomas Hermes vivendo a mesma situação de Matt Wilkinson e um dos classificados na triagem. E Gabriel Medina estreia na sexta bateria com o australiano Connor O´Leary também tentando entrar no grupo dos 22 primeiros do ranking que permanecem no CT.
DISPUTA DO TÍTULO – Medina conquistou o primeiro título mundial do Brasil em 2014 e pode ser o primeiro bicampeão esse ano. Ele vai vestir a lycra amarela do Jeep Leaderboard no Billabong Pipe Masters e garante seu segundo troféu de melhor do mundo se chegar na final em Pipeline, o que já conseguiu duas vezes. Filipe Toledo e Julian Wilson estão empatados em segundo lugar e a única chance de superar os atuais 56.190 pontos de Medina, é também chegar na final. Se Medina passar para as semifinais, aí vão precisar vencer o Pipe Masters.
Caso aconteça uma decisão entre Filipe e Julian, o vencedor será o campeão mundial de 2018. A final só não poderá ser com Gabriel Medina, pois a batalha do seu segundo título é passar das semifinais. Ele conseguiu isso duas vezes desde 2011, quando competiu em Pipeline pela primeira vez. Em 2014, já chegou como primeiro campeão mundial do Brasil e Julian Wilson venceu o show de tubos nos minutos finais. No ano seguinte, confirmou o título de Adriano de Souza ao derrotar Mick Fanning nas semifinais e Mineirinho festejou a conquista como primeiro brasileiro a vestir a coroa de Pipe Masters.
RETROSPECTIVA EM PIPE – Apesar de outra derrota, Medina colecionou mais um feito inédito para o Brasil, o de campeão da Tríplice Coroa Havaiana de 2015, somando o resultado no Billabong Pipe Masters com os das etapas finais do WSL Qualifying Series em Haleiwa e Sunset Beach. Se os seus concorrentes não tropeçarem pelo caminho, ele terá que chegar na final de novo para se tornar o primeiro brasileiro bicampeão mundial da história da World Surf League. Medina não consegue isso desde a decisão verde-amarela de 2015 com Mineirinho.
No entanto, Julian Wilson e Filipe Toledo também não chegaram na final em 2016 e nem em 2017, nos anos do bicampeonato mundial do havaiano John John Florence. O australiano só conseguiu decidir o título em Pipeline uma vez em sete participações, na vitória sobre Medina em 2014. Filipe disputou cinco Pipe Masters e seu melhor resultado foi um quinto lugar nas quartas de final do mesmo ano, contra o próprio Gabriel Medina.
VAGAS NO CT 2019 – O Billabong Pipe Mastes também será decisivo para definir o grupo dos top-34 que vai disputar o título mundial de 2019 no World Surf League Championship Tour. Os 22 primeiros colocados no Jeep Leaderboard permanecem na elite e sete dos onze titulares da “seleção brasileira” deste ano estão na lista, Gabriel Medina em primeiro lugar no ranking das dez etapas completadas em Portugal, Filipe Toledo em segundo, Italo Ferreira em quarto, Willian Cardoso em 13.o seguido por Michael Rodrigues em 14.o, Adriano de Souza em 17.o e Yago Dora na ameaçada 22.a e última vaga para o ano que vem.
Quatro estão fora dos top-22 e apenas um deles confirmou sua permanência entre os dez indicados pelo WSL Qualifying Series, Jessé Mendes, que lidera o ranking da Tríplice Coroa Havaiana com um quinto lugar no QS 10000 de Haleiwa e o vice-campeonato no de Sunset Beach. Os outros classificados para a “seleção brasileira” de 2019 pelo QS foram os novatos Peterson Crisanto e Deivid Silva, com Jadson André recuperando a vaga perdida em 2017.
Os que ainda podem entrar na zona de classificação para o CT no Billabong Pipe Masters, são o catarinense Tomas Hermes e o pernambucano Ian Gouveia. Tomas está em 25.o no ranking e precisa chegar na quarta fase para superar a pontuação atual de Yago Dora, ou seja, passar duas baterias no Havaí. Ian divide o 29.o lugar com Jessé e ambos só conseguem isso se chegarem na final do Pipe Masters. Além dos três, também está fora dos top-22 o paulista Caio Ibelli, contundido desde a segunda etapa do ano e que pode receber um convite da World Surf League para participar de toda a temporada 2019.
O Billabong Pipe Masters será transmitido ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e pelo aplicativo WSL e pelo Facebook Live da World Surf League. No Brasil, os canais ESPN e OFF também farão uma cobertura exclusiva da decisão do World Surf League Championship Tour 2018 nos tubos do Havaí.
SOBRE A WORLD SURF LEAGUE - A World Surf League (WSL) tem como objetivo celebrar o melhor surfe do mundo nas melhores ondas do mundo, através das melhores plataformas de audiência. A Liga Mundial de Surf, com sede em Santa Mônica, na Califórnia, atua em todo o globo terrestre, com escritórios regionais na Austrália, África, América do Norte, América do Sul, Havaí, Europa e Japão. A WSL vem realizando os melhores campeonatos do mundo desde 1976, realizando mais de 180 eventos globais que definem os campeões mundiais masculino e feminino no Championship Tour, além do Big Wave Tour, Qualifying Series e das categorias Junior e Longboard, bem como o WSL Big Wave Awards. A Liga tem especial atenção para a rica herança do esporte, promovendo a progressão, inovação e desempenho nos mais altos níveis, para coroar os campeões de todas as divisões do Circuito Mundial. Os principais campeonatos de surf do mundo são transmitidos ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e pelo aplicativo grátis WSL app. A WSL tem uma enorme legião de fãs apaixonados pelo surf em todo o mundo, que acompanham ao vivo as apresentações de grandes estrelas, como Tyler Wright, John John Florence, Paige Alms, Kai Lenny, Taylor Jensesn, Honolua Blomfield, Mick Fanning, Stephanie Gilmore, Kelly Slater, Carissa Moore, Gabriel Medina, Courtney Conlogue, entre outros, competindo no campo de jogo mais imprevisível e dinâmico entre todos os esportes no mundo.
Para mais informações, visite o WorldSurfLeague.com.
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João Carvalho – WSL South America Media Manager
(48) 999-882-986 – jcarvalho@worldsurfleague.com
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PRIMEIRA FASE DO BILLABONG PIPE MASTERS:
1.a: Jordy Smith (AFR), Frederico Morais (PRT), Miguel Pupo (BRA)
2.a: Owen Wright (AUS), Yago Dora (BRA), Keanu Asing (HAV)
3.a: Italo Ferreira (BRA), Joan Duru (FRA), Caio Ibelli (BRA)
4.a: Filipe Toledo (BRA), Matt Wilkinson (AUS),
5.a: Julian Wilson (AUS), Tomas Hermes (BRA),
6.a: Gabriel Medina (BRA), Connor O´Leary (AUS),
7.a: Wade Carmichael (AUS), Griffin Colapinto (EUA), Kelly Slater (EUA)
8.a: Kanoa Igarashi (JPN), Sebastian Zietz (HAV), Michael February (AFR)
9.a: Michel Bourez (TAH), Ezekiel Lau (HAV), Ian Gouveia (BRA)
10: Conner Coffin (EUA), Jeremy Flores (FRA), Jessé Mendes (BRA)
11: Kolohe Andino (EUA), Adrian Buchan (AUS), Joel Parkinson (AUS)
12: Willian Cardoso (BRA), Michael Rodrigues (BRA), Patrick Gudauskas (EUA)
TOP-22 DO JEEP WSL LEADERBOARD – Ranking das 10 etapas com 1 descarte:
01: Gabriel Medina (BRA) – 56.190 pontos
02: Julian Wilson (AUS) – 51.450
02: Filipe Toledo (BRA) – 51.450
04: Italo Ferreira (BRA) – 43.070
05: Owen Wright (AUS) – 35.570
06: Jordy Smith (AFR) – 32.020
07: Wade Carmichael (AUS) – 30.670
08: Kanoa Igarashi (JPN) – 29.275
09: Michel Bourez (TAH) – 29.115
10: Conner Coffin (EUA) – 28.390
11: Kolohe Andino (EUA) – 27.600
12: Mikey Wright (AUS) – 27.275
13: Willian Cardoso (BRA) – 27.190
14: Michael Rodrigues (BRA) – 25.215
15: Adrian Buchan (AUS) – 23.945
16: Jeremy Flores (FRA) – 23.275
17: Adriano de Souza (BRA) – 22.925
18: Ezekiel Lau (HAV) – 22.820
19: Sebastian Zietz (HAV) – 22.525
20: Griffin Colapinto (EUA) – 22.030
21: Frederico Morais (PRT) – 19.645
22: Yago Dora (BRA) – 18.400
--------outros brasileiros:
25: Tomas Hermes (BRA) – 15.670 pontos
29: Ian Gouveia (BRA) – 12.040
29: Jessé Mendes (BRA) – 12.040
36: Miguel Pupo (BRA) – 8.930
38: Wiggolly Dantas (BRA) – 6.255
39: Caio Ibelli (BRA) – 3.780
40: Alejo Muniz (BRA) – 1.665
44: Deivid Silva (BRA) – 420
44: Samuel Pupo (BRA) – 420