Frank Cabral doa pranchas para a molecada do Rocinha Surf Clube

O Natal ainda não chegou mas o trabalho sério e a dedicação do educador Ricardo Ramos, o Bocão, que está a frente do Rocinha Surf Clube – escola de surf sem fins lucrativos sediada na comunidade da Rocinha, em São Conrado – foi reconhecido, mais uma vez.

20/Out/2014 - Viviane Freitas - Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Brasil

Em setembro, os alunos foram contemplados com uma doação de quatro pranchas de surf shapeadas pelo empresário, surfista e faixa preta de jíu-jitsu Frank Cabral, radicado no Hawaii. Mas não se trata de pranchas usadas ou em bom estado de conservação, elas foram doadas ainda no plástico.

Entre os modelas constam duas funboards, uma fish e uma evolution. Segundo Cabral, que também é shaper há cerca de 10 anos, é muito difícil para jovens brasileiros humildes realizar suas conquistas nos esportes. Ainda mais o surf, que tem equipamentos muito caros.

“Eu sempre atuei com inclusão social e tenho isso dentro do meu coração. Estou passando por um bom momento muito bom da minha vida, muito feliz e realizado com a minha família, a minha empresa está próspera e me proporcionando a realizar mais este sonho. Ajudar a quem precisa pra mim é uma forma de agradecer a Deus tudo que está acontecendo na minha vida, nestes últimos anos”, comentou Frank.

O novo quiver fez a alegria dos pequeninos do Rocinha Surf Clube que agora disputam as pranchas novas, sempre que entra uma valinha. A pintura estilizada das pranchas repaginou também o visual da sede do RSC, segundo Bocão. Todos os equipamento da escola de surf são frutos de doações de surfistas profissionais e amigos.

“É uma atitude de surfista de alma, que respeita e colabora com o esporte ajudando outras crianças a realizarem seus sonhos. Estamos radiantes, o gesto do Frank e de todos os surfistas parceiros dão muita luz ao nosso trabalho. Vejo isso também no lado espiritual porque muitos têm, mas não ajudam. Vamos cuidar das nossas pranchas com muito carinho”, festejou Ricardo Ramos, idealizar do RSC.

Frank Cabral pretende dar continuidade a trabalhos sociais no Brasil, com parceiros do arquipélago havaiano. “É só o início de muitas ações sociais, pois temos certeza que muitas novidades ainda surgirão. Precisamos semear bons frutos, para colher o que lançamos hoje no solo da vida. Então, se for assim, que seja para produzir milhões de sorrisos, de solidariedade e amizades”, concluiu Cabral.