Dos 13 ataques de tubarão fatais este ano, o Brasil, a Austrália e os EUA cada um contou duas mortes.

O Global File Shark Attack forneceu os dados dos Ataques de Tubarões autenticados para 2013. Ele é fornecido como um serviço público para enfatizar a raridade destas interações com os seres humanos, quando o número de usuários do oceano (nadadores, mergulhadores, surfistas, e caiaque), e seus totais de horas de contato sobre ou dentro da água, são comparados com outros perigos que os humanos enfrentam em suas vidas diárias. Informações adicionais, incluindo uma lista cronológica de cada incidente, está disponível em: sharkattackfile.net.

Mundo

O Global File Shark Attack relatou 116 ataques de tubarões em todo o mundo durante 2013, sendo 19 considerados provocados ou tendo o envolvimento do tubarão como duvidoso, sobrando 97 ataques de tubarão não provocados, o que inclui as 13 mortes. Os 97 ataques foram distribuídos da seguinte forma: Estados Unidos 53 (2 fatais) , Austrália 13 (2 fatais), África do Sul 6 (1 fatal) , Bahamas 5, da reunião de 3 (2 fatais), Jamaica 2 (1 fatal), Brasil 2 (2 fatais) , Polinésia Francesa 2 , Nova Zelândia 2 (1 fatal) , Guam 1 (fatal) , Diego Garcia 1 (fatal), México 1, Belize 1, Seychelles 1, Filipinas 1, Taiwan 1, Kiribati 1 e Nova Caledonia 1.

Brasil

Ambos os ataques registrados no Brasil foram fatais, e ambos aconteceram em Pernambuco, sendo um extensamente documentado pela mídia, porque aconteceu na praia de Boa Viagem, a mais frequentada por turistas e moradores da cidada, e foi filmado pelo sistema de câmeras de vigilância do governo, e divulgado na internet.

Apesar da divulgação dos 2 ataques fatais no Brasil, devemos levar em consideração que as estatísticas brasileiras são normalmente maquiadas para "evitar prejuízos à indústria do turismo", sendo assim, apenas os ataques confirmados entram nestas estatísticas. Outros ataques não fatais, e "interações" com tubarões que não resultam em mordidas, não são divulgados, infelizmente desfalcando as estatísticas, e tornando-as não confiáveis.

Se no Brasil houvesse disposição de se estudar com seriedade os ataques de tubarão, talvez nós tivéssemos políticas públicas mais efetivas para evitar novos ataques, como a que se dispõe uma ONG pernambuca, o Instituto Praia Segura, que desenvolveu uma tela de proteção contra tubarões, e há anos aguarda um aval do governo de Pernambuco para a instalar em uma praia, onde os usuários sofrem um constante risco de ataques.

Em países desenvolvidos a situação é bem diferente, o governo dá total atenção aos ataques e divulga todas as estatísticas pertinentes, abaixo as estatísticas para os Estados Unidos:

Estados Unidos 

Houveram 59 interações entre tubarões e humanos relatados nos Estados Unidos em 2013 com 6, quer provocados, em circunstâncias especiais, ou tendo o envolvimento com o tubarão como duvidoso, sobrando 53 ataques de tubarão não provocados autenticados, dos quais 2 foram fatais no Havaí. Os 53 ataques foram distribuídos da seguinte forma: Flórida 24, Hawaii 16 (2 fatais), Califórnia 4, Carolina do Sul 4, Carolina do Norte 1, Oregon 1, Texas 1, Nova Jersey 1, e Alabama 1. As atividade das vítimas eram: Surfando / Boogie e Paddle Board / Kite Surf 26, Nadando / em pé / boiando / Pescando 21, Mergulhando / Snorkel 4 e Caiaque 2.