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Destaques das finais do QS 5000 Pro Taghazout Bay 2020

O californiano de Santa Cruz, Nat Young, bateu o Peruano Alonso Correa na final. Alonso estreia na temporada 2020 em quarto lugar no ranking do WSL Qualifying Series no Pro Taghazout Bay, logo abaixo do compatriota do "Inka Team", Lucca Mesinas.

31/Jan/2020 - WSL - Taghazout - Souss - Massa - Draâ - Marrocos

Os peruanos estão começando muito bem a temporada 2020 do World Surf League Qualifying Series. Alonso Correa fez uma final de altíssimo nível no QS 5000 Pro Taghazout Bay, nas ondas excelentes da quinta-feira em Marrocos. Ele destruiu as direitas de Anchor Point com seu ataque de backside, ganhou nota 9,10 na primeira onda, mas o californiano Nat Young foi melhor ainda para vencer por 18,34 a 16,03 pontos. Era o primeiro evento deles no ano e Alonso estreia em 2020 em quarto lugar no ranking, logo abaixo de outro destaque do “Inka Team”, Lucca Mesinas, que já tinha os pontos do quinto lugar no QS 5000 da China.

“Estou superfeliz por ter feito a final neste lugar incrível para competir”, disse Alonso Correa. “Anza e Anchor são ondas incríveis para campeonatos e estou muito feliz por ter vindo para cá. O evento foi em alto nível todos os dias e é para isso que vivemos, para surfar nesse tipo de onda. Foi uma competição fantástica em tudo e espero voltar nos próximos anos”.

Os dois peruanos são os únicos sul-americanos que estão na lista dos dez primeiros do ranking, que se classificam para a elite dos top-34 da World Surf League, após a terceira etapa que terminou com um mar clássico em Anchor Point, para fechar com chave de ouro a estreia do Pro Taghazout Bay no Circuito Mundial. Alonso Correa tinha feito uma semifinal espetacular com o campeão do ranking do WSL Qualifying Series no ano passado, Frederico Morais.

O peruano já estava na frente com notas 7,83 e 7,53, mas o português top do CT 2020, conseguiu 7,80 e 8,50 em duas ondas seguidas, passando a liderar com 16,30 pontos. Só que Alonso mostrou toda a potência do seu backside nas duas últimas que surfou, que valeram 9,60 e 8,73 para se tornar o recordista absoluto do QS 5000 de Marrocos. Alonso foi o primeiro a bater os 18,00 pontos das duas notas 9 do paulista Thiago Camarão na segunda-feira em Anza, outro paraíso de direitas perfeitas em Taghazout Bay.

DECISÃO DO TÍTULO - Na decisão do título, ambos começaram forte, massacrando suas ondas com manobras potentes, sempre buscando a parte mais crítica das direitas, para ganhar suas maiores notas na bateria. Na análise dos juízes, Nat Young superou até a fantástica apresentação de Alonso Correa nas semifinais e sua onda valeu 9,67. O peruano surfou no mesmo nível e recebeu 9,10, mas o americano pegou mais duas ondas seguidas muito boas e ganhou 8,67 na terceira, para bater o outro recorde do Alonso por 1 centésimo, com os 18,34 pontos que atingiu.​

O máximo que o peruano conseguiu depois, foi 6,93 na sua última onda, terminando com 16,03 pontos nas duas computadas. Com a vitória no Pro Taghazout Bay, Nat Young começa o ano dividindo a liderança do ranking com o campeão do QS 5000 da China, que abriu a temporada na primeira semana de janeiro, o japonês Shun Murakami. Alonso Correa marcou 4.000 pontos e está empatado com o vice-campeão da primeira etapa, o havaiano Keanu Asing. Nat Young fez parte do CT até 2017 e no ano passado ficou em 23.o no ranking do QS.

“Estou muito feliz por começar o ano assim”, disse Nat Young. “Honestamente, só em estar aqui em Marrocos pela primeira vez e surfando ondas como essas em um campeonato, é tudo o que você pode desejar. Acho que nas quartas de final, éramos só nos dois de goofy foots (que surfam com o pé direito a frente da prancha e de costas em ondas para a direita) e essa onda combina com o nosso backhand. Eu e o Alonso (Correa), provavelmente surfamos ondas semelhantes a essas, para a direita, então pudemos fazer nosso melhor na bateria. Foi uma grande final e estou muito feliz por começar o ano com uma vitória”.  

Alonso Correa tinha sido o único sul-americano a passar para as quartas de final, que abriram a quinta-feira decisiva do QS 5000 de Marrocos. O também peruano Lucca Mesinas e os brasileiros Willian Cardoso, Thiago Camarão, Victor Bernardo e Rafael Teixeira, perderam nas oitavas de final que fecharam a terça-feira de boas ondas também em Anchor Point. Os cinco terminaram em nono lugar no Pro Taghazout Bay, marcando 1.750 pontos no ranking.

Se passasse para as quartas de final em Marrocos, como no QS 5000 da China, Lucca Mesinas também igualaria os 10.000 pontos do japonês Shun Murakami e estaria dividindo a liderança com ele e Nat Young. Mas, foi barrado pelo sul-africano Shane Sykes, derrota vingada pelo o outro integrante do “Inka Team”, Alonso Correa. Essa bateria foi mais fraca de ondas e as notas 6,83 e 6,10 recebidas pelo peruano em duas ondas seguidas, foram suficientes para vencer a última vaga para as semifinais, por 12,93 a 11,53 pontos do sul-africano.

PRÓXIMAS ETAPAS – A etapa de Marrocos acabou na quinta-feira e outro QS 5000 já tinha sido iniciado na quarta-feira, o já tradicional Volcom Pipe Pro no Havaí, que elevou seu status esse ano. Também na quarta-feira, começou o QS 1000 Carve Pro na Austrália e na quinta-feira foi iniciado outro QS 1000, o SLO CAL Open em Pismo Beach, na Califórnia. Na semana que vem, ainda tem um QS 1500 nas Ilhas Canárias, antes do Circuito Mundial chegar ao Brasil pela primeira vez em 2020, para o Oi Hang Loose Pro Contest apresentado por Elétron Energy com status QS 5000 na semana de 11 a 16 de fevereiro em Fernando de Noronha.

Mais informações, notícias, fotos, vídeos e todos os resultados do QS 5000 Pro Taghazout Bay podem ser acessadas na página do evento no calendário do www.worldsurfleague.com

RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO PRO TAGHAZOUT BAY:

Campeão: Nat Young (EUA) por 18,34 pontos (9,67+8,67) – US$ 15.000 e 5.000 pts

Vice-campeão: Alonso Correa (PER) com 16,03 pts (9,10+6,93) – US$ 7.500 e 4.000 pts

SEMIFINAIS – 3.o lugar com US$ 3.850 e 3.250 pontos:

1.a: Nat Young (EUA) 15.90 x 14.33 Vasco Ribeiro (PRT)

2.a: Alonso Correa (PER) 18.33 x 16.30 Frederico Morais (PRT)

QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com US$ 2.500 e 2.500 pontos:

1.a: Nat Young (EUA) 16.73 x 15.94 Kanoa Igarashi (JPN)

2.a: Vasco Ribeiro (PRT) 10.54 x 7.50 Jake Marshall (EUA)

3.a: Frederico Morais (PRT) 15.10 x 12.23 Tristan Guilbaud (FRA)

4.a: Alonso Correa (PER) 12.93 x 11.53 Shane Sykes (AFR)

G-10 DO WSL QUALIFYING SERIES 2020 – após 3 etapas:

01: Nat Young (EUA) – 5.000 pontos

01: Shun Murakami (JPN) – 5.000

03: Lucca Mesinas (PER) – 4.250

04: Alonso Correa (PER) – 4.000

04: Keanu Asing (HAV) – 4.000

06: Patrick Gudauskas (EUA) – 3.625

07: Rio Waida (IDN) – 3.550

08: Frederico Morais (PRT) – 3.250

08: Vasco Ribeiro (PRT) – 3.250

10: Reo Inaba (JPN) – 2.750

10: Maxime Huscenot (FRA) – 2.750

10: Te Kehukehu Butler (NZL) – 2.750

10: Jhonny Corzo (MEX) – 2.750

--------sul-americanos até 100:

23: Willian Cardoso (BRA) – 1.750 pontos

23: Thiago Camarão (BRA) – 1.750

23: Victor Bernardo (BRA) – 1.750

23: Rafael Teixeira (BRA) – 1.750

37: Bino Lopes (BRA) – 1.000

50: Giorgio Gomez (COL) – 650

67: Renan Peres (BRA) – 375

67: Eduardo Motta (BRA) – 375

67: Robson Santos (BRA) – 375

100: Lucas Silveira (BRA) – 300

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João Carvalho – WSL Latin America Media Manager

(48) 999-882-986 – jcarvalho@worldsurfleague.com

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SOBRE A WORLD SURF LEAGUE - A World Surf League (WSL), criada em 1976, é a principal plataforma do surf e dos surfistas no mundo inteiro. A WSL está dedicada a mudar o mundo através do poder inspirador do surf, criando eventos, experiências e narrativas autênticas para inspirar a comunidade global a viver um lifestyle com dedicação, originalidade e entusiasmo.

A World Surf League é uma organização global e sua sede principal é em Santa Monica, Estados Unidos, com escritórios regionais para a América do Norte, América Latina, Europa, África, Ásia, Australasia e Hawaii. A WSL tem uma profunda apreciação pela rica herança do surf, promovendo progressão, inovação e performance nos níveis mais altos do esporte.

A WSL é composta por Circuitos e Eventos, celebrando os melhores surfistas do mundo em todas as modalidades, realizando anualmente mais de 180 campeonatos globais para coroar os campeões mundiais em todas as divisões; pela WSL WaveCO, onde a inovação encontra experiências inéditas; e pela WSL Studios, que oferece as melhores narrativas através das competições, lifestyle e conservação.

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