Dois dias atrás, um homem não identificado, em seus 40 anos, tornou-se a segunda vítima de ataque de tubarão na Ilha da Reunião em duas semanas. Segundo relatos, a mão e o pé do homem foram cortados quando ele estava surfando em uma reserva marinha perto de St. Leu no domingo. O homem foi capaz de voltar para a praia por conta própria e deve sobreviver aos ferimentos.

A reserva marinha da ilha foi posta em prática há cinco anos para proteger os recifes de corais que rodeiam o popular destino turístico.

Após o ataque na semana passada que ceifou a vida do surfista de 22 anos Alexandre Rassica, o prefeito de St. Leu, Thierry Robert, autorizou os pescadores locais a caçar tubarões na reserva marinha. No entanto, o anúncio gerou uma série de críticas de todo o mundo e resultou na retirada da decisão do Prefeito Robert, afirmando que ele iria transferir o problema para os franceses. Mas após ataque de anteontem, em entrevista à rádio Antenn Reunion, o prefeito Robert fez uma alusão a abrir a reserva marinha para o abate de tubarões.

"[O ataque] era previsível", disse à estação de rádio. "Eu pedi uma ação há várias semanas. Mais uma vez isso aconteceu na reserva marinha. As pessoas precisam assumir a responsabilidade." Ele se referiu à Câmara Municipal de St. Leu, que deveria tomar medidas imediatas.

No rescaldo do ataque mais recente, 300 surfistas fizeram um protesto em frente à delegacia de polícia local na ilha, exigindo que a população de tubarões seja diminuída na área.

Além disso, a Reuters divulgou recentemente uma história que confirma que os pescadores locais realmente seriam contratados para abater cerca de 20 tubarões na reserva.

Reportagem Surfermag

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