Adalvo Argolo é reeleito para mandato a frente da Confederação Brasileira de Surf

O baiano Adalvo Argolo foi reeleito na último sábado (7 de dezembro) para mais um mandato a frente da Confederação Brasileira da Surf (CBS), em eleição realizada em Fortaleza (CE).

11/Dez/2013 - Cristiano Rigo Dalcin - Fortaleza - Ceará - Brasil

A chapa liderada por Argolo, atual presidente, venceu o pleito por 12 votos a 0, com duas abstenções, de um colégio eleitoral formado por 18 entidades filiadas – a Fecasurf é filiada, mas está inadimplente e por isso foi uma das quatro entidades sem direito a voto. A chapa de oposição liderada pelo carioca Sérgio Noronha, não enviou representante para o processo eleitoral.

A Federação Cearense de Surf, a Associação Brasileira de Surf Universitário, a Associação Brasileira de Surf na Pororoca e a Federação Paraense de Surf se fizeram representadas por seus presidentes, enquanto representantes de outras oito entidades enviaram procurações e duas entidades com direito a voto não compareceram e nem nomearam procuradores. Foram elas a Federação de Surf do Rio de Janeiro e a Associação Brasileira de Surf Profissional (Abrasp).

Fiz o contato com Adalvo no final da tarde de segunda-feira para saber um pouco mais sobre os planos da entidade para os próximos três anos de gestão. Adalvo me explicou que a entrada de Aldo Rebelo no Ministério dos Esportes em 2010 trancou todos os recursos públicos para bancar as competições e as despesas dos atletas enviados para os eventos da International Surfing Association (ISA).

 Temos alguns projetos no Ministério dos Esporte para realizar os circuitos amador e master e custear as despesas dos atletas nos Mundiais. Esse é o nosso foco,  além de uma apresentação na Olimpíada, em projeto desenvolvido pela Alma Surf — disse.

Em relação a principal crítica sofrida pela entidade – por realizar eventos na região Nordeste, em detrimento as regiões Sudeste e Sul, Adalvo explica que não existe uma preferência por parte da entidade.

— Os eventos estão se concentrando muito no Nordeste porque têm apoio do poder público. Acabamos de realizar uma etapa do Amador no Rio de Janeiro porque tínhamos apoio lá. Eu competi toda a minha vida mais no Sul do que aqui e a entidade está aberta a fazer eventos no Sul desde que existam parceiros. Este ano foi um ano atípico devido a crise — explica Adalvo, lembrando que a ASP (South America) só realizou dois eventos (Bahia e Rio de Janeiro) e que o próprio Circuito Amador teve três etapas, uma a menos do que nos anos anteriores, quando era apoiada pela Billabong.

A chapa vencedora conta ainda com Orlando Carvalho (RS) na vice-presidência, e o conselho fiscal composto por Elsior Coutinho Neto (BA), Amélio Rolim Júnior (CE) e Jordão Bailo Júnior (SC), além de Alceu de Toledo Júnior (SP), Romeu Andreatta (SP) e Christian de Rezende Lugon (ES).