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Willy voa mais alto para vencer o IIº Local Open Air Show

O surfista Willy Correa vuou mais alto para vencer o IIº Local Open Air Show que foi disputado hoje (7), na Praia do Surf, em Vilas do Atlântico e marcou a volta a ativa da Associação Baiana de Surf (ABSurf) às competições no Estado

08/Ago/2010 - Miguel Brusell - Salvador - Bahia - Brasil

O surfista Willy Correa vuou mais alto para vencer o IIº Local Open Air Show que foi disputado hoje (7), na Praia do Surf, em Vilas do Atlântico e marcou a volta a ativa da Associação Baiana de Surf (ABSurf) às competições no Estado. Pela vitória, o atleta ficou com o troféu Paulinho Magulu e R$ 1 mil de premiação. Completaram o pódio e fatutaram um Kit Keahana cada um, Ian Costa, em segundo, seguido de Leo Sepulveda.

Apesar do dia ter começado com mar liso e ondas perfeitas, o ventão entrou forte por volta das 9 horas deixando as ondas muito balançadas, dificultando bastante o trabalho dos atletas. Mesmo assim, a competição contou com alto nível dos surfistas que se esforçaram bastante para conseguir as manobras aéreas.

Ao final, os envolvidos ficaram satisfeitos. “Acompanho o surf na Bahia há muitos anos e nunca tinha visto uma fase com a carência tão grande de eventos para a formação e consolidação de novos atletas. Por isso resolvemos acreditar no retorno da ABS que foi responsável por algumas das melhores fases do surf baiano”, comentou Flávio Guimarães, o Carioca proprietário da Keahana, patrocinadora do evento.

O formato do evento, um campeonato de manobras aéreas foi idealizado pelo shaper e um dos primeiros surfistas profissionais do Estado, Hilton Issa. “Quando era competidor acreditava muito no aéreo como o futuro do surf. Chegava a executá-lo nas baterias, mas não era pontuado. Me lembro bem de uma final que perdi para o Adalvo Argolo, depois de arriscar uma aéreo. Aquela bateria gerou muita polêmica e confusão na época. Hoje, o aéreo é a manora mais valorizada do surf, junto com tubo”, lembra o ex-competidor.

“No meu tempo de competidor existia na Bahia mais de 20 atletas com o nível altissimo e qualquer um podia ganhar um evento. Hoje, este número reduziu para meia dúzia e isto é devido à falta de pequenos eventos responsáveis por formar o atleta. O pequeno evento não dá muito lucro e ninguém quer fazer, mas sem eles e sem a sua premiação fica difícil para o atleta ter estímulo para participar de um evento grande. O prêmio que ele ganha num evento como este pode ser revertido para a participação em um campeonato maior ou em uma trip”, acredita o representante da Keahana na Bahia.

ABSurf, um resgate histórico:

Fundada em 1972, a ABS é uma das primeiras associações de surf no país, foi a entidade máxima do esporte no Estado em três ocasiões distintas e estava desativada desde a fundação da Federação Baiana de Surf, no final do século passado. “Com o retorno da ABS queremos resgatar os valores do Real Espírito do Surf, que estão meio esquecidos no atual cenário do surf baiano, mais voltado para os grandes eventos e as grandes cotas de patrocínios”, revela Carlos Moraes, um dos mentores do retorno da entidade.

Resultado do II Local Open de Surf:

1º) Willy Correa - R$ 1.000,00 (Mil reais)

2º) Ian Costa - Kit Keahana

3º) Leo Sepulveda - Kit Keahana