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Tecnologia de foguetes pode ser a resposta para o futuro das pranchas de surf

25/Fev/2006 - Reuters - Califórnia - Estados Unidos

Um material desenvolvido para proteger a eletrônica em armas nucleares pode resolver uma crise de desabastecimento, depois que a maior fábrica de blocos para pranchas repentinamente fechou suas portas no final do ano passado.

Os surfistas do mundo todo reagiram com choque e os preços dos blocos subiram rapidamente em dezembro, depois que a companhia da Califórnia Clark Foam, que inventou a espuma e o processo de fibra de vidro usado na maioria de pranchas de surf saiu do negócio. Seu proprietário, Gordon Clark, aparentemente se cansou de lutar contra defensores do meio-ambiente por causa dos blocos de espuma que ele fornecia a shapers de prancha de surf do mundo todo.

Foi lendo sobre essa crise no mundo do surfe que fez Leroy Whinnery pensar. Um químico de polímeros dos Laboratórios Sandia, um laboratório nacional de segurança em Livermore, Califórnia, ele tinha trabalhado num material de espuma para proteger a eletrônica em mísseis nucleares.

"Li no jornal sobre o fabricante de blocos fechando as suas portas e pensei nesta espuma que eu tinha trabalhado, se nós pudermos abaixar a densidade dela, isto pode ajudar a comunidade do surfe," disse.

O problema com a atual espuma de prancha de surf é a presença de uma substância química tóxica chamada de TDI. O material de Sandia, que eles chamam TufFoam, não contem TDI.

Whinnery disse que ele fez uma mini prancha de surf de 2 pés com o material, e o laboratório -- que é operado por uma Corporação da Lockheed Martin para o governo dos EUA. O departamento de Energia -- agora tenta de licenciar a tecnologia.

Se os criadores de prancha de surf estiverem interessados, os procedimentos podem até ajudar a segurança nacional, um funcionário do laboratório disse.

"Essencialmente o contribuinte recebe um retorno no investimento. Quando recebemos rendas de licenciamentos, isso retorna diretamente em verbas para mais pesquisas do laboratório" disse Scott Vaupen, um sócio da Sandia.