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Resumo do último dia do Oi Rio Pro 2015

O paulista Filipe Toledo, 20 anos, levou a enorme torcida que lotou a praia no domingo ao delírio com seus aéreos sensacionais nas ondas do Postinho para consolidar o ótimo momento dos brasileiros no Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour.

17/Mai/2015 - WSL - Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Brasil

Ele arrancou a sua segunda nota 10 com o mesmo aéreo full rotation sem as mãos na prancha e não deu qualquer chance para o australiano Bede Durbidge, 32 anos, na decisão do título do Oi Rio Pro. Com a vitória massacrante por 19,87 de 20 possíveis na Barra da Tijuca, Filipe faturou 100 mil dólares de prêmio e diminuiu para 550 pontos a diferença para o líder do ranking, Adriano de Souza. Na outra final do domingo, Courtney Conlogue, 22 anos, bateu a sul-africana Bianca Buitendag, 21, para festejar a primeira vitória feminina dos Estados Unidos no Rio de Janeiro.

“É tudo muito bizarro e não estou nem acreditando ainda em tudo que está acontecendo. Não tenho nem palavras, estou em estado de choque”, disse Filipe Toledo, logo depois de atravessar a multidão ensandecida para chegar na arena do evento. “É um momento que eu nunca tive na minha vida e acho que nem no nosso esporte com esta torcida gigante. O suporte do público foi maravilhoso. Depois de tirar a nota 10, escutei a galera gritando parecendo um estádio de futebol lotado e foi bom demais. Só tenho que agradecer a Deus pela semana maravilhosa, pela semana abençoada que eu tive com minha família e meus amigos aqui e quero oferecer essa vitória para todas estas milhares de pessoas que vieram aqui para torcer para nós, brasileiros. Esse título é para vocês”.

A final masculina do Oi Rio Pro começou com Filipe Toledo pegando a primeira onda da bateria e já apresentando sua variedade de manobras modernas. O australiano respondeu com um aéreo de frontside que valeu nota 5,07, mas também nas direitas do Postinho, Filipe logo manda o seu aéreo full rotation sem as mãos na prancha que vinha sendo mortal para dizimar seus adversários até a grande final. O vôo foi muito alto e a aterrisagem perfeita na base da onda para Filipe arrancar sua segunda nota 10 unânime dos cinco juízes no Oi Rio Pro, repetindo o feito conseguido na sexta-feira. Depois ele continuou arriscando os aéreos e foi aumentando a vantagem a cada onda, até conseguir uma nota 9,87 para superar os 19,27 pontos da estreia de Kelly Slater que ninguém tinha conseguido bater desde o primeiro dia da etapa brasileira da World Surf League na Barra da Tijuca.

“É incrível isso, eu tenho 32 anos de idade, o Filipe só 20, ou seja, são 12 anos de diferença e ele tem um estilo de surfe totalmente diferente do meu”, disse Bede Durbidge, que já venceu uma etapa da World Surf League no Brasil, em 2008 na Praia da Vila, em Imbituba (SC). “Eu prefiro mais os tubos, mas também gosto de fazer manobras de borda e aéreas. Eu tento usar mais a força nas manobras, enquanto ele tenta mais aéreos insanos e enormes, então o mar hoje (domingo) estava melhor para ele. Temos estilos diferentes de surfar, mas os juízes valorizam ambos, o que é bom para o esporte, então estou feliz pelo vice-campeonato também”.

DOMINIO VERDE-AMARELO – Depois do inédito título mundial conquistado por Gabriel Medina no ano passado, o Brasil vem se consolidando com uma das maiores potências do esporte e dominando a temporada deste ano. Os brasileiros foram finalistas nas quatro etapas completadas no Rio de Janeiro e ganharam três. O ano começou com o próprio Filipe Toledo vencendo o Quiksilver Pro Gold Coast, depois Adriano de Souza só perdeu no desempate para o australiano Mick Fanning no Rip Curl Pro Bells Beach, mas faturou o título do Drug Aware Pro Margaret River, que fechou a “perna australiana” do Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour. Agora Filipe Toledo conquista sua segunda vitória e o Brasil encabeça o ranking mundial com Adriano de Souza somando 26.250 pontos contra 25.700 de Filipe Toledo e 20.950 de Mick Fanning, que caiu do segundo para o terceiro lugar na classificação geral.

“Eu confesso que estou arrepiado de emoção desde a hora que eu cheguei na praia hoje (domingo)”, contou Filipe Toledo. “Desde a bateria com o Italo (Ferreira) já deu pra sentir uma vibração incrível do público e toda hora que eu olhava pra galera me arrepiava inteiro, foi tudo muito contagiante. Estou feliz por conseguir mais uma vitória e não sei se este vai ser o meu ano, mas estou trabalhando muito pra isso. Só sei que vai ser mais um ano dos brasileiros. A gente está batalhando junto, começamos o ano muito bem e vamos fazer de tudo para que o título mundial continue no Brasil, podem ter certeza disso”.

SEMIFINAIS – O domingo decisivo do Oi Rio Pro começou com as quartas de final femininas e já com a praia cheia antes das 8 horas da manhã. O público foi aumentando e já lotava as areias do Postinho quando Filipe Toledo entrou no mar para disputar a semifinal brasileira com o potiguar Italo Ferreira, 21 anos. Filipe estava inspirado e já mandou o aéreo para largar na frente e praticamente garantiu a vitória por 15,93 a 6,34 pontos nas duas primeiras ondas que surfou na bateria. Italo é um dos estreantes na elite dos top-34 da World Surf League esse ano e com o terceiro lugar no Rio de Janeiro subiu da 17.a para a 11.a posição no ranking.

“Estou muito feliz com este resultado. Eu gostaria de ter ido mais longe, mas parabéns para o Filipe (Toledo) que estava surfando muito bem e conseguiu pegar boas ondas no início da bateria para me vencer”, disse Italo Ferreira. “Estou amarradão porque consegui surfar bem durante todo o evento, acertei bons aéreos e outras manobras grandes para tirar notas altas, então saio daqui feliz e agradeço a todos que torceram por mim. Com certeza este resultado me traz mais confiança para competir nas próximas etapas e agora é focar na próxima nas Ilhas Fiji”.

Na outra semifinal, Matt Wilkinson, 26 anos, era o favorito. Assim como Filipe Toledo, ele não tinha perdido nenhuma bateria no Oi Rio Pro, mas o experiente Bede Durbidge surfou as melhores para ganhar a segunda vaga na grande final por 14,63 a 8,23 pontos. Wilkinson divide o 11.o lugar no ranking com Italo Ferreira, enquanto Bede subiu da 21.a para a décima posição com o vice-campeonato na etapa carioca, que valeu um prêmio de 40 mil dólares e 8.000 pontos. Já os terceiros colocados, Matt Wilkinson e Italo Ferreira, receberam 20 mil dólares e 6.500 pontos.

TÍTULO INÉDITO – Na categoria feminina, Courtney Conlogue conquistou a sua segunda vitória consecutiva no Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour e foi a primeira surfista dos Estados Unidos a levantar o troféu de campeã nas treze etapas válidas pelo título mundial disputadas no Rio de Janeiro desde 1977 até 2015. A sul-africana Bianca Buitendag se tornou a grande surpresa do último dia quando barrou a líder do ranking e finalista das três provas que abriram a temporada na Austrália, a havaiana Carissa Moore, na disputa pela primeira vaga na grande final. Mas, na decisão do título, Courtney Conlogue pegou as melhores ondas que entraram na bateria para sacramentar a conquista inédita para o seu país no Brasil por 14,50 a 11,10 pontos.

“Essa galera aqui do Brasil é alucinante e estou muito feliz por vencer aqui diante deste público impressionante que lotou a praia todos os dias”, disse Courtney Conlogue. “É quase inacreditável para mim vencer duas etapas seguidas, pois o nível técnico das meninas é muito alto. Já estou ansiosa para a próxima etapa e para ver o que vai acontecer no restante do ano. Eu e a Bianca (Buitendag) somos muito amigas, ela é uma grande atleta e estou honrada em fazer uma final com ela. Estou muito feliz pela vitória e quero agradecer todo este público que compareceu na praia para assistir o campeonato, parabéns a todos”.

Enquanto a campeã Courtney Conlogue consolidou a sua vice-liderança no ranking, diminuindo a vantagem da havaiana Carissa Moore para 2.800 pontos, a sul-africana Bianca Buitendag entrou na lista das dez surfistas que permanecem na elite das top-17 da World Surf League para a próxima temporada. Com o vice-campeonato no Oi Rio Pro, Bianca acabou tirando a brasileira Silvana Lima da zona de classificação, com a cearense caindo do nono para o 11.o lugar no ranking das quatro etapas completadas no Rio de Janeiro. O próximo desafio para as meninas será nas Ilhas Fiji, com a prova feminina começando em 31 de maio até 5 de junho.

“Essa torcida é incrível, nunca vi tanta gente na praia assim numa competição feminina e estou feliz pelo resultado, pois é muito difícil chegar numa final do CT”, disse Bianca Buitendag. “Certamente eu gostaria que a bateria final fosse mais disputada, mas eu não consegui achar as ondas que estava encontrando nas outras vezes que eu competi hoje (domingo). Mesmo assim, saio daqui feliz com o meu desempenho, consegui surfar bem e agora é arrumar as malas e ir direto para Fiji, para já ficar lá treinando até o início do campeonato”.

PRÓXIMA ETAPA – Depois da grande festa que foi o Oi Rio Pro, lotando a praia todos os dias durante a semana da etapa brasileira no Rio de Janeiro, o Samsung Galaxy World Surf League Championship Tour parte agora para as Ilhas Fiji, onde os brasileiros continuarão sendo o centro das atenções. Isto porque o campeão mundial Gabriel Medina vai estar defendendo o título do Fiji Pro conquistado nos tubos de Cloudbreak no ano passado, além de Adriano de Souza competindo com a lycra amarela do Jeep Leaderboard de número 1 do ranking e o vice-líder Filipe Toledo por ser o único a computar duas vitórias nas quatro primeiras etapas do ano. A competição masculina acontece entre os dias 7 e 19 de junho, logo após a feminina que começa em 31 de maio e vai até 6 de junho também nas Ilhas Fiji.

RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO OI RIO PRO:

Campeão: Filipe Toledo (BRA) por 19,87 pontos (notas 10.00+9.87) – US$ 100.000 e 10.000 pontos

Vice-campeão: Bede Durbidge (AUS) com 14,70 pontos (7.60+7.10) – US$ 40.000 e 8.000 pontos

SEMIFINAIS – 3.o lugar com 6.500 pontos e US$ 20.000 de prêmio:

1.a: Filipe Toledo (BRA) 15.93 x 6.34 Italo Ferreira (BRA)

2.a: Bede Durbidge (AUS) 14.63 x 8.23 Matt Wilkinson (AUS)

FINAL FEMININA DO OI RIO PRO:

Campeã: Courtney Conlogue (EUA) por 14.50 pontos (notas 7.33+7.17) – US$ 60.000 e 10.000 pontos

Vice-campeã: Bianca Buitendag (AFR) com 11.10 pontos (6.27+4.83) – US$ 25.000 e 8.000 pontos

SEMIFINAIS – 3.o lugar com 6.500 pontos e US$ 16.250 de prêmio:

1.a: Bianca Buitendag (AFR) 13.50 x 10.84 Carissa Moore (HAV)

2.a: Courtney Conlogue (EUA) 13.16 x 11.17 Tyler Wright (AUS)

QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com 5.200 pontos e US$ 12.250 de prêmio:

1.a: Bianca Buitendag (AFR) 13.27 x 10.16 Lakey Peterson (EUA)

2.a: Carissa Moore (HAV) 14.60 x 10.06 Keely Andrew (AUS)

3.a: Tyler Wright (AUS) 11.67 x 11.50 Coco Ho (HAV)

4.a: Courtney Conlogue (EUA) 11.50 x 10.20 Malia Manuel (HAV)

TOP-22 DO  RANKING DA WORLD SURF LEAGUE – após a 4.a etapa no Rio de Janeiro:

1.o: Adriano de Souza (BRA) – 26.250 pontos

2.o: Filipe Toledo (BRA) – 25.700

3.o: Mick Fanning (AUS) – 20.950

4.o: Josh Kerr (AUS) – 17.450

5.o: Nat Young (EUA) – 16.500

6.o: Owen Wright (AUS) – 16.150

7.o: John John Florence (HAV) – 15.500

8.o: Julian Wilson (AUS) – 15.450

9.o: Taj Burrow (AUS) – 15.200

10: Bede Durbidge (AUS) – 14.200

11: Matt Wilkinson (AUS) – 12.750

11: Italo Ferreira (BRA) – 12.750

13: Kelly Slater (EUA) – 12.700

14: Jordy Smith (AFR) – 11.450

14: Jadson André (BRA) – 11.450

16: Jeremy Flores (FRA) – 10.250

17: Miguel Pupo (BRA) – 9.250

17: Sebastian Zietz (HAV) – 9.250

19: Gabriel Medina (BRA) – 9.200

20: Joel Parkinson (AUS) – 8.000

20: Matt Banting (AUS) – 8.000

22: Wiggolly Dantas (BRA) – 7.950

TOP-10 DO JEEP LEADERBOARD RANKING – 4 etapas:

1.a: Carissa Moore (HAV) – 34.500 pontos

2.a: Courtney Conlogue (EUA) – 31.700

3.a: Tyler Wright (AUS) – 23.400

4.a: Stephanie Gilmore (AUS) – 21.050

5.a: Lakey Peterson (EUA) – 20.800

6.a: Sally Fitzgibbons (AUS) – 19.600

7.a: Malia Manuel (HAV) – 18.650

8.a: Tatiana Weston-Webb (HAV) – 18.300

9.a: Bianca Buitendag (AFR) – 18.250

10.a: Coco Ho (HAV) – 17.000

11.a: Silvana Lima (BRA) – 15.100

CAMPEÕES DA ETAPA BRASILEIRA DO MUNDIAL DE SURF NO RIO DE JANEIRO:

WSL 2015 – Filipe Toledo (BRA) – Postinho da Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)

WCT 2014 – Michel Bourez (TAH) – Postinho da Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)

WCT 2013 – Jordy Smith (AFR) – Postinho da Barra da Tijuca – Rio de Janeiro (RJ)

WCT 2012 – John John Florence (HAV) – Postinho da Barra e Arpoador – Rio de Janeiro (RJ)

WCT 2011 – Adriano de Souza (BRA) – Barra da Tijuca e Arpoador – Rio de Janeiro (RJ)

WCT 2002 – Taj Burrow (AUS) – Praia de Itaúna, Saquarema (RJ)

WCT 2001 – Trent Munro (AUS) – Móvel no Rio de Janeiro e finais no Arpoador (RJ)

WCT 2000 – Kalani Robb (HAV) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

WCT 1999 – Taj Burrow (AUS) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

WCT 1998 – Peterson Rosa (BRA) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

WCT 1997 – Kelly Slater (EUA) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

WCT 1996 – Taylor Knox (EUA) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

WCT 1995 – Barton Lynch (AUS) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

WCT 1994 – Shane Powell (AUS) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

WCT 1993 – Dave Macaulay (AUS) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

WCT 1992 – Damien Hardman (AUS) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

ASP 1991 – Flávio Padaratz (BRA) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

ASP 1990 – Brad Gerlach (EUA) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

ASP 1989 – Dave Macaulay (AUS) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

ASP 1988 – Dave Macaulay (AUS) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

IPS 1982 – Terry Richardson (AUS) – Praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)

IPS 1981 – Cheyne Horan (AUS) – Praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)

IPS 1980 – Joey Buran (EUA) – Praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)

IPS 1978 – Cheyne Horan (AUS) – Praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)

IPS 1977 – Daniel Friedman (BRA) – Praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)

IPS 1976 – Pepê Lopes (BRA) – Praia do Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)

CAMPEÃS DAS ETAPAS FEMININAS DO MUNDIAL DE SURF NO RIO DE JANEIRO:

WSL 2015 – Courtney Conlogue (EUA) – Postinho da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

WCT 2014 – Sally Fitzgibbons (AUS) – Postinho da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

WCT 2013 – Tyler Wright (AUS) – Postinho da Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

WCT 2012 – Sally Fitzgibbons (AUS) – Postinho da Barra e Arpoador, Rio de Janeiro (RJ)

WCT 2011 – Carissa Moore (HAV) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

WCT 2008 – Melanie Bartels (HAV) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

WCT 1999 – Andréa Lopes (BRA) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

WCT 1998 – Pauline Menzer (AUS) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

WCT 1997 – Pauline Menczer (AUS) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

WCT 1994 – Pauline Menczer (AUS) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

WCT 1993 – Neridah Falconer (AUS) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

WCT 1992 – Wendy Botha (AFR) – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro (RJ)

IPS 1977 – Margo Oberg (AUS) – Praia de Ipanema, Rio de Janeiro (RJ)