É sobre o privilegio que é divulgar o surf dos locais de Maracaipe-PE(1), um surf tão puro, feroz e ácido nas bancadas rasas que se solidificaram no auge na maré cheia no final da tarde desta sexta-feira, 10/02(2) enche de orgulho o fotógrafo que por 6 anos vivendo em Recife, escutava que aquela praia batia muito e era levado para outros destinos na região.

Saber que rolam altas ondas no final da extensão da praia de Porto de Galinhas é novidade para muita gente de fora de Pernambuco, e foi seguindo essa novidade que resolvi ir andando pela areia, queria viver Maraca, do primeiro pico onde três surfistas se jogavam até o clássico final de tarde na beira do rio Maracaipe.

Tubo, rasgada, aéreo, crowd de amigos foram as imagens do meu percusso. E quantos ingredientes eram necessários para aquele final de tarde? Posso dizer que para o fotógrafo/surfista o sol se pondo nos coqueiros foi a nota final na canção perfeita da Árvore que Canta.

1. Maracaipe, árvore que canta, em tupi-guarani.

2. Maré alta 2.1m, maré baixa 0.4m