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Pipeline volta a ser o palco da grande final do CT a partir de 2026

Atualizações de formato e calendário preparam o cenário para a evolução do surfe competitivo. Formato revisado homenageia o status icônico de Pipeline e une o desempenho de toda a temporada com uma final com muito em jogo.

02/Mai/2025 - WSL

A WSL anunciou uma série de mudanças no Championship Tour: a partir de 2026, o Tour vai terminar em Pipeline, no Havaí – a onda mais icônica do surfe mundial. A decisão chega junto com uma reformulação no formato do circuito, celebrando os 50 anos do surf profissional, e buscando uma pegada mais intensa e conectada com a essência do esporte.

A temporada do CT vai rolar entre abril e dezembro, começando na Austrália e encerrando com chave de ouro nos tubos de Pipe. Serão 12 etapas no total, com nove eventos classificatórios, duas etapas para definição de ranking e a grande final  – o novo Pipe Masters, agora com peso máximo na briga pelo título mundial.

Segundo Ryan Crosby, CEO da WSL, essa mudança responde a um desejo antigo da comunidade do surf. “Pipeline sempre ocupou um lugar especial na história do surfe, e nossos fãs deixaram claro que querem ver os momentos mais cruciais do nosso esporte se desenrolarem lá”, afirmou. “Estamos entusiasmados em retornar (à Pipeline) no último evento do ano, onde os campeões mundiais serão coroados.”

No novo formato, os surfistas surfam nas nove primeiras etapas e levam os sete melhores resultados para a fase final. Os 24 melhores homens e 16 melhores mulheres vão disputar dois eventos de “pós-temporada” – em Abu Dhabi e Peniche – antes da grande decisão em Pipe. Nessas duas etapas, cada ponto vai contar: é nelas que se define quem chega vivo na briga pelo título mundial. E pra deixar tudo ainda mais intenso, Pipeline agora distribui 15 mil pontos – 1,5x mais que um evento normal.

Além disso, o formato das baterias também muda: a partir de 2026, todos os eventos do CT terão apenas baterias eliminatórias, o que aumenta a pressão desde o início e garante mais emoção em cada confronto.

“Essas mudanças representam uma nova era para a WSL”, completa Crosby. “Ao trazer a final de volta ao North Shore e inovar estrategicamente no formato, estamos celebrando o legado do surfe e criando o palco ideal para os momentos mais inesquecíveis do esporte.”

Outra novidade importante é que todos os atletas do CT 2026 – homens e mulheres – vão competir no Pipe Masters, junto com os classificados da pós-temporada. Isso garante uma etapa final com a elite do surf mundial, em uma atmosfera incrível.

O tour também ganha um upgrade na representatividade: a categoria feminina passa de 18 para 24 atletas, abrindo mais espaço para novos talentos de todo o mundo.

Além de Saquarema, que segue como nossa etapa brasileira, o calendário de 2026 traz picos como Teahupo’o, Jeffreys Bay, Cloudbreak e Snapper Rocks, além das etapas de pós temporada como Abu Dhabi e Peniche.

Calendário do CT 2026:

  • CT1: Bells Beach, Victoria, Austrália

     

  • CT2: Margaret River, Austrália

     

  • CT3: Gold Coast, Austrália

     

  • CT4: Punta Rocas, El Salvador

     

  • CT5: Saquarema, Brasil

     

  • CT6: Jeffreys Bay, África do Sul

     

  • CT7: Teahupo'o, Taiti

     

  • CT8: Cloudbreak, Fiji

     

  • CT9: Trestles, Califórnia – fim da temporada regular

     

  • CT10: Abu Dhabi, Emirados Árabes – início da pós-temporada

     

  • CT11: Peniche, Portugal – definição dos rankings finais para Pipe

     

  • CT12: Pipe Masters, Havaí – grande final

Com isso, a WSL busca valorizar cada etapa do circuito, premiar o desempenho ao longo da temporada e dar ainda mais significado ao título mundial. A partir de 2026, toda bateria conta – e a decisão vai ser na onda mais desafiadora do planeta.

Pra mais informações, acesse: WorldSurfLeague.com