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Teahupoo - Tahiti - Polinésia Francesa

OUTERKNOWN TAHITI PRO COMEÇA NA TERÇA-FEIRA COM A PRIMEIRA FASE FEMININA

João Carvalho

As mulheres voltam a competir em Teahupo´o depois de 16 anos

Depois de cinco dias de espera, o Outerknown Tahiti Pro finalmente abriu a 10ª etapa do World Surf League (WSL) Championship Tour na Polinésia Francesa. E o dia 16 de agosto de 2022 entra para a história, com as mulheres voltando a competir em Teahupo´o depois de 16 anos. As baterias começaram na 3ª chamada do dia, às 12h30, e só foram realizadas as quatro da primeira fase, em ondas de 3-5 pés com poucos tubos na terça-feira. 

A brasileira Tatiana Weston-Webb estreou na última do dia e até começou bem, mandando duas rasgadas muito fortes de frontside em sua primeira onda, que recebeu nota 5,17 dos juízes. Ela enfrentou duas norte-americanas e a única que está fora da briga pelas três últimas vagas para o Rip Curl WSL Finals, acabou vencendo. Courtney Conlogue também ganhou 5,17 na primeira onda e 2,60 na segunda, totalizando 7,77 pontos para ficar com a última vaga direta para as quartas de final do Outerknown Tahiti Pro.

O máximo que Tatiana conseguiu depois foi 2,27 para somar com o 5,17, ficando em segundo lugar com 7,44 pontos. A brasileira está em terceiro lugar no ranking e tenta confirmar sua vaga no grupo das top-5 que vai disputar o título mundial da temporada no Rip Curl WSL Finals, em setembro em Trestles, na Califórnia. A sexta colocada, Lakey Peterson, perdeu junto com ela, mas ambas terão outra chance de passar para as quartas de final na repescagem.

A vice-campeã mundial de 2021 e única surfista a vencer duas etapas do WSL Championship Tour esse ano, Tatiana Weston-Webb, vai enfrentar a australiana Isabella Nichols na terceira bateria. Lakey Peterson está na quarta e última, em um confronto direto por vaga nas top-5 com a sétima do ranking, a bicampeã mundial Tyler Wright. Para ultrapassarem a brasileira, Lakey precisa chegar na final em Teahupo´o e Tyler só se vencer o campeonato.

Das cinco primeiras colocadas no ranking, as únicas que estrearam com vitórias na terça-feira e avançaram direto para as quartas de final, foram as campeãs mundiais Carissa Moore e Stephanie Gilmore. Carissa já garantiu a primeira posição com a classificação e Stephanie tirou o terceiro lugar da Tatiana, que recupera o posto se aproveitar a segunda chance de classificação na repescagem. Carissa Moore foi a única que conseguiu achar bons tubos para surfar e fazer os recordes do dia, nota 7,67 e 13,84 pontos.

Assim como Tatiana Weston-Webb, a vice-líder do ranking, Johanne Defay, bem como a quinta colocada, Brisa Hennessy, ficaram em segundo lugar nas suas baterias. Johanne já está garantida no Rip Curl WSL Finals, mas Brisa faz uma disputa fase a fase com Lakey Peterson e também é ameaçada por Tyler Wright, Gabriela Bryan e Isabella Nichols. Johanne vai abrir a repescagem num duelo francês com a convidada desta etapa, Vahine Fierro, Na segunda bateria, Brisa encara uma concorrente por vaga nas top-5, Gabriela Bryan.

FINALS - Na categoria masculina, o Outerknown Tahiti Pro também vai definir as três últimas vagas no grupo dos top-5 que disputará o título mundial no sistema mata-mata do Rip Curl WSL Finals, nas ondas de alta performance de Trestles. Somente o líder do ranking, Filipe Toledo, e o vice-líder, Jack Robinson, já confirmaram seus nomes. O também australiano Ethan Ewing (3.o do ranking), o campeão mundial de 2019, Italo Ferreira (4.o), e o norte-americano Griffin Colapinto (5.o), terão que defender suas vagas nos top-5 nos tubos de Teahupo´o.

O campeão olímpico, Ítalo Ferreira, vai estrear na primeira bateria, com o sul-africano Matthew McGillivray e outro brasileiro, Yago Dora, que substitui o camisa 10 da "seleção brasileira", Gabriel Medina. A vitória vale passagem direta para as oitavas de final, mas os derrotados terão uma segunda chance na repescagem Para confirmar seu nome entre os top-5, sem depender de outros resultados, Italo precisa chegar nas semifinais.

O principal concorrente para entrar no grupo dos top-5 é o vice-campeão olímpico, Kanoa Igarashi. O japonês está em sexto no ranking e a briga com Griffin Colapinto é fase a fase. Já para ultrapassar Italo Ferreira, terá que chegar nas semifinais. Griffin está escalado na quinta bateria com o sul-africano Jordy Smith e o mais experiente da "seleção brasileira", Jadson André. E Kanoa entra na sexta, com Caio Ibelli e o australiano Jackson Baker.

Já o atual vice-campeão mundial e líder isolado do ranking 2022, Filipe Toledo, vai enfrentar dois veteranos na sua primeira bateria em Teahupo´o, o onze vezes campeão mundial, Kelly Slater, e o australiano Nathan Hedge. E os irmãos Pupo fecham a participação da "seleção brasileira" na rodada classificatória do Outerknown Tahiti Pro, com Samuel estreando na sétima bateria e Miguel disputando a oitava e última vaga direta para as oitavas de final.

SOBRE A WSL: A World Surf League (WSL) promove as principais competições de surfe no planeta, coroando os campeões mundiais desde 1976, com os melhores surfistas do mundo se apresentando nas melhores ondas do mundo. A WSL é composta por uma divisão de Circuitos e Competições, que supervisiona e opera mais de 180 eventos globais a cada ano; pela WSL WaveCo, que produz as melhores ondas artificiais de alta performance; e pela WSL Studios, com produções independentes de conteúdos e projetos com e sem roteiros. Para mais informações, visite o site da WSL

 

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