Dream Tour 2023 define três duelos das quartas de final femininas
Apenas as mulheres competiram na quinta-feira e a hexacampeã brasileira Silvana Lima fez os recordes do dia com nota 9 e 14 pontos nas ondas da Plataforma de Atlântida.
13/Abr/2023 - CBSurf - Xangri-lá - Rio Grande do Sul - BrasilXangri-lá (RS), 13 de abril de 2023 - O Dream Tour 2023 deu a largada na categoria feminina da Divisão Principal da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) na quinta-feira em Xangri-lá. Após um dia só de competição masculina, foi a vez de apenas as mulheres se apresentarem no Rio Grande do Sul. O destaque do dia foi a hexacampeã brasileira, Silvana Lima, que fez os recordes nas ondas da Plataforma de Atlântida, nota 9 e 14 pontos. Já foram definidos três duelos das quartas de final, que serão completadas nessa sexta-feira, a partir das 8h00, com transmissão ao vivo pelo Canal do Youtube CBSurfPLAY e no site CBSurf.org.br.
As primeiras quartas de final da história do Dream Tour 2023, vão começar com a reedição da decisão do título da etapa da CBSurf em Xangri-lá no ano passado, entre a carioca Julia Duarte e a cearense Larissa dos Santos. No segundo duelo, entra outra cearense, Juliana dos Santos, com a vice-campeã brasileira, Tainá Hinckel. E na terceira batalha por vagas nas semifinais, tem mais uma cearense, Silvana Lima, com a igualmente experiente surfista de Saquarema, Taís Almeida.
A hexacampeã é a recordista de títulos brasileiros, conquistados em 2004, 2005, 2014, 2016, 2021 e 2022. No ano passado, Silvana Lima ganhou três das cinco etapas da CBSurf que participou e começou 2023 já fazendo os recordes do Dream Tour 2023. Com dois ataques explosivos de frontside numa direita, Silvana ganhou nota 9,00 dos juízes e fez o maior placar feminino - 14,00 pontos - na vitória sobre a jovem paraibana Ana Lu Silva.
"Eu já estava vendo as direitas ali, claro que nem todas são boas, como essa que entrou com parede para fazer duas manobras super boas. E a nota veio”, disse Silvana Lima, que também falou sobre o Dream Tour 2023. “Está tudo muito irado, não só pra mim, mas para as outras meninas da minha e também da nova geração, continuarem sonhando, vivendo através do surfe, fazendo o que mais gostam, que é competir. A estrutura está animal, é o Circuito dos Sonhos né, o Dream Tour, então estou amarradona, como todas as meninas”.
FINAL EM XANGRI-LÁ - A reedição da final da etapa da CBSurf em Xangri-lá no ano passado, entre a carioca Julia Duarte e a cearense Larissa dos Santos, foi formada pelos resultados dos primeiros confrontos das oitavas de final do Dream Tour 2023. Ambas passaram em segundo lugar na primeira fase, mas depois venceram suas baterias. Larissa dos Santos, que agora mora no Rio de Janeiro, foi a primeira a se classificar, derrotando a jovem catarinense Maya Carpinelli.
"Estou muito feliz por ter passado essas baterias hoje”, disse a campeã brasileira de 2018, Larissa dos Santos. “Foram duas baterias muito apertadas, mas deu tudo certo, Graças a Deus. Estou feliz por estar mais uma vez aqui em Xangri-lá. É um lugar que eu fiz um resultado muito bom no ano passado e só quero poder mostrar o meu surfe, o que ainda não consegui. Acredito que essas próximas fases vão ser show de surfe e estou feliz por ter me classificado”.
A carioca Julia Duarte estreou na primeira bateria feminina do Dream Tour 2023 e começou a defender seu título de campeã em Xangri-lá, com derrota para a catarinense Maya Carpinelli. Mas, avançou em segundo lugar, eliminando a surfista de Arraial do Cabo (RJ), Karol Ribeiro, como no ano passado. Depois, achou ondas melhores para mostrar o seu surfe e superar a jovem baiana que mora no litoral norte de São Paulo, Sol Carrion.
"O mar está difícil, um pouco menor do que eu esperava, mas tem umas ondas boas e estou feliz por ter vencido dessa vez. A bateria foi irada, com a minha amiga Sol (Carrion), que surfa muito e vamos embora para a próxima, porque eu quero ganhar aqui de novo”, disse Julia Duarte, que falou sobre reeditar a final do ano passado nas quartas de final. “Está todo mundo surfando bem e estou feliz em estar aqui de novo. Eu quero ganhar como no ano passado, a Larissa (dos Santos) surfa muito e espero que a gente faça uma bateria irada”.
VICE-CAMPEÃ BRASILEIRA - Com as finalistas em Xangri-lá no ano passado já classificadas, a expectativa ficou para as duas melhores surfistas no Circuito da CBSurf em 2022. A vice-campeã brasileira e bicampeã catarinense, Tainá Hinckel, tinha conseguido uma das maiores notas do dia - 7,30 - em sua estreia no Dream Tour 2023. Nas oitavas de final, a experiente paraibana Diana Cristina largou na frente, mas a surfista da Guarda do Embaú reagiu e venceu por 10,47 a 7,40 pontos.
"As condições do mar estão muito difíceis, então tem que aproveitar as ondas que vem pra você. Graças a Deus, consegui pegar uma esquerda para vencer a bateria, mas está bem difícil”, disse Tainá Hinckel, que não participou da etapa da CBSurf em Xangri-lá em 2022. “Sim, eu nunca tinha vindo competir no Rio Grande do Sul e estou feliz em conhecer aqui. É um lugar muito legal, as ondas um pouco diferentes do que estou acostumada, mas estou gostando. A estrutura do campeonato também está incrível e estou amarradona em estar aqui”.
Restaram apenas duas baterias para fechar as oitavas de final na quinta-feira. A que ficou para abrir a sexta-feira, está a paulista Julia Santos, que estreou fazendo os recordes da primeira fase do Dream Tour 2023, nota 7,50 e 12,73 pontos. Ela vai enfrentar a paranaense Jessica Bianca. Já a disputa pela última vaga nas semifinais, será entre a cearense Yanca Costa, que mora no Rio de Janeiro, e a jovem paraibana Nalanda Carvalho.
SEXTA-FEIRA - Depois desses dois duelos femininos, a sexta-feira prossegue com a segunda fase masculina, que vai definir os classificados para as oitavas de final da primeira etapa da Divisão Principal da Confederação Brasileira de Surf em 2023. São 32 surfistas divididos nas primeiras 16 baterias homem a homem do Dream Tour. A batalha começa com um duelo paulista do número 4 no ranking da CBSurf em 2022, Marcos Correa, com Cauã Gonçalves.
O Dream Tour 2023 tem a Shell como a cota principal Coapresenta, a VIVO como Patrocinadora Master e a Gerdau como Patrocinadora. O Dream Tour é uma realização da Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) e promoção da Dream Factory, que estão juntos resgatando a Divisão Principal do Circuito Brasileiro de Surfe, através da Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte.
Para saber tudo sobre o Dream Tour 2023, siga @dreamtoursurf no Instagram.
RESULTADOS DA QUINTA-FEIRA NO DREAM TOUR DE XANGRI-LÁ:
PRIMEIRA FASE - 1.a e 2.a avançam para as oitavas de final:
-----3.a=17.o lugar com 2.200 pontos e R$ 1.500 pela participação
1.a: 1-Maya Carpinelli (SC)=9.67, 2-Julia Duarte (RJ)=9.50, 3-Karol Ribeiro (RJ)=7.90
2.a: 1-Sol Carrion (BA)=11.00, 2-Larissa dos Santos (CE)=9.40, 3-Vitoria Carneiro (CE)=3.46
3.a: 1-Juliana dos Santos (CE)=9.73, 2-Diana Cristina (PB)=9.23, 3-Monik Santos (PE)=7.80
4.a: 1-Tainá Hinckel (SC)=11.80, 2-Nicole Santos (PE)=6.30, 3-Kayane Reis (RJ)=4.54
5.a: 1-Silvana Lima (CE)=9.00, 2-Potira Castaman (BA)=8.50, 3-Natalie Plachi (SC)=4.67
6.a: 1-Taís Almeida (RJ)=9.80, 2-Ana Lu Silva (PB)=7.17, 3-Kemily Sampaio (SP)=4.03
7.a: 1-Julia Santos (SP)=12.73, 2-Nalanda Carvalho (PB)=7.84, 3-Alexia Monteiro (SC)=6.73
8.a: 1-Yanca Costa (CE)=7.57, 2-Jessica Bianca (PR)=6.50, 3-Kiany Hyakutake (SC)=5.10
OITAVAS DE FINAL - 9.o lugar com 3.600 pontos e R$ 5.000:
1.a: Larissa dos Santos (CE) 6,96 x 6,23 Maya Carpinelli (SC)
2.a: Julia Duarte (RJ) 8,57 x 8,04 Sol Carrion (BA)
3.a: Juliana dos Santos (CE) 12,00 x 8,20 Nicole Santos (PE)
4.a: Tainá Hinckel (SC) 10,47 x 7,40 Diana Cristina (PB)
5.a: Silvana Lima (CE) 14,00 x 5,93 Ana Lu Silva (PB)
6.a: Taís Almeida (RJ) 8,47 x 5,40 Potira Castaman (BA)
PRÓXIMAS BATERIAS DO DREAM TOUR EM XANGRI-LÁ:
OITAVAS DE FINAL - 9.o lugar com 3.600 pontos e R$ 5.000:
7.a: Julia Santos (SP) x Jessica Bianca (PR)
8.a: Yanca Costa (CE) x Nalanda Carvalho (PB)
SEGUNDA FASE - 1.o e 2.o avançam para as oitavas de final:
-----3.o=17.o lugar com 2.200 pontos e prêmio de R$ 3.000
1.a: Marcos Correa (SP) x Cauã Gonçalves (SP)
2.a: Samuel Igo (PB) x Tales Araujo (SP)
3.a: Vitor Ferreira (RJ) x Kauã Hanson (PB)
4.a: Ian Gouveia (PE) x Wesley Leite (SP)
5.a: Heitor Alves (CE) x Luel Felipe (PE)
6.a: Peterson Crisanto (PR) x Willian Cardoso (SC)
7.a: José Francisco (PB) x Bino Lopes (BA)
8.a: Messias Felix (CE) x Robson Santos (SP)
9.a: Weslley Dantas (SP) x Michel Roque (CE)
10: Cauã Costa (CE) x Gustavo Borges (RS)
11: Douglas Silva (PE) x Daniel Templar (RJ)
12: Luiz Mendes (SC) x Thiago Eduardo (CE)
13: Edgard Groggia (SP) x Janninfer de Souza (CE)
14: Mateus Sena (RN) x Luan Ferreyra (PE)
15: Lucas Silveira (RJ) x Deyvson Santos (RN)
16: Krystian Kymerson (ES) x Renan Pulga (SP)
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SOBRE A CBSURF - Reconhecida pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e pela ISA (International Surf Association), a Confederação Brasileira de Surf (CBSurf) é a entidade nacional de administração do surf e de todas as atividades relacionadas aos esportes com pranchas, como definido no Estatuto da CBSurf. A entidade foi originalmente fundada em 17 de outubro de 1998 e conta com 15 federações estaduais filiadas. A sede atual está situada na cidade de Florianópolis, em Santa Catarina, tendo como presidente Flavio Padaratz e como vice-presidentes Paulo Moura e Brigitte Mayer, eleitos em fevereiro de 2022. A CBSurf tem como missão desenvolver, produzir, chancelar e organizar o Dream Tour e a Taça Brasil, que compõem o Campeonato Brasileiro de Surf, além dos Circuitos Brasileiros do Surf de Base, de Ondas Grandes, do Longboard, da categoria Master, de Stand Up Paddle (Race, Wave, Sprint e Paddleboard) e o Campeonato Brasileiro de Parasurf, todos nas categorias masculina e feminina. Em 2022, a CBSurf iniciou uma nova gestão feita por ex-competidores da elite mundial e pelos melhores profissionais do surf brasileiro, tendo como valor principal o de promover e desenvolver a criação de ídolos nacionais e consolidar as carreiras dos atletas de todas as categorias, inclusive das profissões que gravitam em torno das competições, trazendo dignidade para toda a comunidade do surf brasileiro. Em 2023, o Dream Tour estabelecerá um padrão e patamar inédito e histórico em todo o mundo.
SOBRE A DREAM FACTORY: Ao longo dos seus mais de 22 anos de existência, a Dream Factory esteve entre as empresas líderes do mercado nacional de entretenimento ao vivo. Inicialmente como executores de eventos, a empresa nasceu após produzir a volta do Rock in Rio para o Brasil, em 2001. Nos momentos seguintes, a empresa foi uma das pioneiras na evolução do setor com a criação e implementação de experiências de marca integradas. Hoje, a Dream Factory é um sistema integrado de entretenimento ao vivo com eventos proprietários, serviços e gestão de comunidades. Entre os eventos proprietários estão marcas conhecidas e queridas pelo público como a Maratona do Rio, a ArtRio, Sertões, Árvore do Rio e mais recentemente, a VidCon SP, o Dream Tour e o MECA.
A Dream Factory também traz em seu guarda-chuva a Dreamloc, que cuida de logística e infraestrutura, a Dream Venue, que atua como operação de "venue", com a administração de espaços como a Marina da Glória, no Rio de Janeiro; a GoDream, que organiza as vendas de ingresso, bebidas e alimentos, a Dream Strategy, que oferece consultorias estratégicas para marcas e empresas lideres do mercado e a Easylive, uma empresa que capta pontos em troca de benefícios.
SOBRE A SHELL BRASIL: Prestes a completar 110 anos no país, a Shell é uma empresa de energia integrada com participação em Upstream, no Novo Mercado de Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen, que recentemente adquiriu também o negócio de lubrificantes da Shell Brasil. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.
SOBRE A VIVO: A Vivo é a marca comercial da Telefônica Brasil, e tem como propósito “Digitalizar para Aproximar”. A Vivo é um hub digital, facilitando o acesso de seus clientes a serviços em diferentes áreas, como entretenimento, esportes, segurança digital, finanças, saúde e educação. Atua na prestação de serviços de telecomunicações fixa e móvel em todo o território nacional e conta com um portfólio de produtos completo e convergente para clientes B2C e B2B, chegando a 112 milhões de acessos (3T22). A empresa está presente em 4,9 mil cidades com rede 3G, mais de 4,6 mil com 4G, e 3,2 mil municípios com a rede 4,5G. No segmento móvel, a Vivo tem 97 milhões de acessos e responde pela maior participação de mercado do segmento (38%) no País, de acordo com resultados do balanço trimestral (3T22). No âmbito dos patrocínios, a marca tem uma longa história no apoio ao esporte e é patrocinadora oficial da Seleção Brasileira desde 2005. Ao longo dos anos, a empresa vem ampliando sua atuação no cenário de esportes outdoor e apoia iniciativas de beach tennis, ciclismo e automobilismo de aventura por todo o Brasil.
SOBRE A GERDAU: Com 122 anos de história, a Gerdau é a maior empresa brasileira produtora de aço e uma das principais fornecedoras de aços longos nas Américas e de aços especiais no mundo. No Brasil, também produz aços planos, além de minério de ferro para consumo próprio. Além disso, possui uma divisão de novos negócios, a Gerdau Next, com o objetivo de empreender em segmentos adjacentes ao aço. Com o propósito de empoderar pessoas que constroem o futuro, a companhia está presente em 9 países e conta com mais de 36 mil colaboradores diretos e indiretos em todas as suas operações. Maior recicladora da América Latina, a Gerdau tem na sucata uma importante matéria-prima: 71% do aço que produz é feito a partir desse material. Todo ano, 11 milhões de toneladas de sucata são transformadas em diversos produtos de aço. A companhia também é a maior produtora de carvão vegetal do mundo, com mais de 250 mil hectares de base florestal no estado de Minas Gerais. Como resultado de sua matriz produtiva sustentável, a Gerdau possui, atualmente, uma das menores médias de emissão de gases de efeito estufa (CO₂e), de 0,90 t de CO₂e por tonelada de aço, o que representa aproximadamente a metade da média global do setor, de 1,89 t de CO₂e por tonelada de aço (worldsteel). Para 2031, a meta da Gerdau é diminuir as emissões de carbono para 0,83 t de CO₂e por tonelada de aço. As ações da Gerdau estão listadas nas bolsas de valores de São Paulo (B3), Nova Iorque (NYSE) e Madri (Latibex).