#ondas perfeitas 

Alguns motivos para jamais esquecermos Jeffreys Bay

Considerado por muitos como a direita mais longa do mundo, Jeffreys Bays recebeu uma notícia digamos desagradável. A Billabong anunciou que esse ano não haverá a tradicional etapa da elite mundial do surf e nem na World Star

12/Abr/2013 - Redação SURFAR - África do Sul

Uma perda sentida de perto pelos locais, pois a cidade vai deixar de receber cerca de 15 milhões de dólares em investimento, sem falar na perda para o surf sul-africano.

Jeffreys Bay ficou marcada por momentos históricos do surf. Abaixo você confere alguns dos motivos para jamais apagarmos J-Bay de nossas memórias.

O início de Joel Parkinson. Em 1999, com apenas 18 anos de idade, o garoto desconhecido da Gold Coast foi convidado a participar da etapa. Surpreendendo a todos, Parko passou por cima de grandes nomes esculpindo as paredes de Jeffreys sem esforço e com muito estilo. O aussie venceu o campeonato e foi revelado ao mundo.

Duelo de titãs. Em 2005, os dois melhores surfistas da atualidade se enfrentaram na disputa da etapa do WT de Jeffreys Bay. Como de costume, os dois protagonizaram uma disputa acirradíssima na final do evento. Nos minutos finais, Slater precisava de 9.3 para virar o placar, uma última onda veio e o careca como sempre mandou bem com quatro manobras fortes na parte crítica dela. O inesperado ficou na quinta manobra quando Kelly caiu, mas depois de alguns segundos ele voltou a brilhar. Do nada Slater saiu da espuma e completou a manobra, levando a multidão ao delírio!

A vez dos tubarões. Tubarões não são raridade em J-Bay. Em 2003, Taj Burrow sentiu na pele a presença do maior predador marinho. E não foi só ele, Mick Lowe também viu a temida barbatana no meio de uma onda. Lowe não teve duvida, voltou direto para areia em pânico. Depois disso, a ASP introduziu uma nova regra. No caso de um surfista avistar um tubarão, ele deve levantar as mãos para o alto e voltar para a areia, alertando assim os outros participantes e os juízes.