1º dia do Pipe Invitational 2018
O australiano Ryan Callinan e o havaiano Benji Brand ficaram entre os dois primeiros colocados na final da Pipe Invitational que foi disputada por 32 surfistas na quarta-feira em Pipeline no Havaí
12/Dez/2018 - WSL - Oahu Costa Norte - Hawaii - Estados UnidosPrevisão de águas rasas para Pipeline - OAHU - HI
Depois de quatro dias de espera, enfim as condições do mar e do vento melhoraram na quarta-feira para definir os dois últimos participantes do Billabong Pipe Masters em homenagem à Andy Irons no Havaí. A Pipe Invitational foi disputada por 32 surfistas, a maioria do Havaí e alguns convidados de outros países, nenhum do Brasil. Dois australianos chegaram na final com dois havaianos e Ryan Callinan surfou o melhor tubo para vencer a bateria, com o local Benji Brand ficando com a outra vaga para enfrentar Gabriel Medina na primeira fase em Pipeline. O também havaiano Torrey Meister terminou em terceiro lugar e em último a outra novidade australiana no CT 2019, Soli Bailey.
Ryan Callinan já participou como convidado esse ano da “perna europeia” do World Surf League Championship Tour, pela sua posição no ranking do Qualifying Series. Na França, surpreendeu ao decidir o título do Quiksilver Pro na final australiana vencida por Julian Wilson em Hossegor. Em Portugal, parou no número 1 do Jeep Leaderboard, Gabriel Medina, na terceira fase do MEO Rip Curl Pro em Supertubos. Por já ter 9.465 pontos no ranking, Callinan nem vai enfrentar os líderes do ranking na rodada inicial e pegou a vaga de Kelly Slater na sétima bateria, do australiano Wade Carmichael e do californiano Griffin Colapinto.
Slater voltou para a primeira, onde estava antes do atual bicampeão mundial John John Florence cancelar sua participação. Kelly vai abrir o Billabong Pipe Masters com o sul-africano Jordy Smith e o português Frederico Morais. Outro que está voltando de contusão é Caio Ibelli, que também retorna à sua bateria original, a quarta, encabeçada por um dos concorrentes ao título mundial da temporada, o também paulista Filipe Toledo, que mora na Califórnia. O terceiro componente é o australiano Matt Wilkinson.
Filipe divide o segundo lugar no Jeep Leaderboard com o australiano Julian Wilson, que entra na bateria seguinte com o catarinense Tomas Hermes e o convidado do Billabong Pipe Masters, a novidade havaiana para o CT 2019, Seth Moniz. Ambos precisam chegar na final da etapa que fecha a temporada no Havaí, para superar a pontuação atual do líder Gabriel Medina no ranking. O vice-campeão da Pipe Invitational na quarta-feira, Benji Brand, completou a sua bateria que já tinha o australiano Connor O´Leary.
É aí que vai começar a contagem regressiva para Gabriel Medina na busca pelo bicampeonato mundial no Havaí. Ele confirma o título se chegar na grande final em Pipeline, então são cinco baterias para o título, cerca de 3h00 para surfar e computar as dez melhores ondas para derrotar seus oponentes, duas em cada vez que entrar no mar. A primeira batalha é contra Connor O´Leary e o jovem havaiano Benji Brand, que no ano passado também ficou a segunda vaga da triagem em Pipeline.
A MATEMÁTICA DO TÍTULO – Para Medina, a decisão do título mundial é nas semifinais, pois se ele passar essa bateria já atinge imbatíveis 60.290 pontos no Jeep Leaderboard. O máximo que Filipe Toledo e Julian Wilson conseguem com a vitória no Billabong Pipe Masters é 59.785 pontos. Eles já necessitam chegar na final para superar os atuais 56.190 pontos que Medina tem no ranking, com os 57.585 que totalizariam. E vão precisar ganhar o campeonato se ele passar das quartas de final, pois Medina alcança 58.575 pontos nas semifinais. Caso aconteça uma decisão entre Filipe e Julian, o vencedor será o campeão mundial de 2018.
Com o fim da triagem, a expectativa agora fica para o início do Billabong Pipe Masters. Na quarta-feira, o dia amanheceu com séries de 6-8 pés e bons tubos foram surfados nas esquerdas de Pipeline e nas direitas do Backdoor, porém o vento voltou forte e a bateria final foi fraca de ondas. As previsões são de que a quinta-feira amanheça assim também, mas está marcada uma primeira chamada para as 7h30 no Havaí, 15h30 no horário de verão do Brasil.
O Billabong Pipe Masters será transmitido ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e pelo aplicativo WSL e pelo Facebook Live da World Surf League. No Brasil, os canais ESPN e OFF também farão uma cobertura exclusiva da decisão do World Surf League Championship Tour 2018 nos tubos do Havaí.
SOBRE A WORLD SURF LEAGUE - A World Surf League (WSL) tem como objetivo celebrar o melhor surfe do mundo nas melhores ondas do mundo, através das melhores plataformas de audiência. A Liga Mundial de Surf, com sede em Santa Mônica, na Califórnia, atua em todo o globo terrestre, com escritórios regionais na Austrália, África, América do Norte, América do Sul, Havaí, Europa e Japão.
A WSL vem realizando os melhores campeonatos do mundo desde 1976, realizando mais de 180 eventos globais que definem os campeões mundiais masculino e feminino no Championship Tour, além do Big Wave Tour, Qualifying Series e das categorias Junior e Longboard, bem como o WSL Big Wave Awards. A Liga tem especial atenção para a rica herança do esporte, promovendo a progressão, inovação e desempenho nos mais altos níveis, para coroar os campeões de todas as divisões do Circuito Mundial.
Os principais campeonatos de surf do mundo são transmitidos ao vivo pelo www.worldsurfleague.com e pelo aplicativo grátis WSL app. A WSL tem uma enorme legião de fãs apaixonados pelo surf em todo o mundo, que acompanham ao vivo as apresentações de grandes estrelas, como Tyler Wright, John John Florence, Paige Alms, Kai Lenny, Taylor Jensesn, Honolua Blomfield, Mick Fanning, Stephanie Gilmore, Kelly Slater, Carissa Moore, Gabriel Medina, Courtney Conlogue, entre outros, competindo no campo de jogo mais imprevisível e dinâmico entre todos os esportes no mundo.
Para mais informações, visite o WorldSurfLeague.com.
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João Carvalho – WSL South America Media Manager
(48) 999-882-986 – jcarvalho@worldsurfleague.com
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PRIMEIRA FASE DO BILLABONG PIPE MASTERS:
1.a: Jordy Smith (AFR), Frederico Morais (PRT), Kelly Slater (EUA)
2.a: Owen Wright (AUS), Yago Dora (BRA), Miguel Pupo (BRA)
3.a: Italo Ferreira (BRA), Joan Duru (FRA), Keanu Asing (HAV)
4.a: Filipe Toledo (BRA), Matt Wilkinson (AUS), Caio Ibelli (BRA)
5.a: Julian Wilson (AUS), Tomas Hermes (BRA), Seth Moniz (HAV)
6.a: Gabriel Medina (BRA), Connor O´Leary (AUS), Benji Brand (HAV)
7.a: Wade Carmichael (AUS), Griffin Colapinto (EUA), Ryan Callinan (AUS)
8.a: Kanoa Igarashi (JPN), Sebastian Zietz (HAV), Michael February (AFR)
9.a: Michel Bourez (TAH), Ezekiel Lau (HAV), Ian Gouveia (BRA)
10: Conner Coffin (EUA), Jeremy Flores (FRA), Jessé Mendes (BRA)
11: Kolohe Andino (EUA), Adrian Buchan (AUS), Joel Parkinson (AUS)
12: Willian Cardoso (BRA), Michael Rodrigues (BRA), Patrick Gudauskas (EUA)
TOP-22 DO JEEP WSL LEADERBOARD – Ranking das 10 etapas com 1 descarte:
01: Gabriel Medina (BRA) – 56.190 pontos
02: Julian Wilson (AUS) – 51.450
02: Filipe Toledo (BRA) – 51.450
04: Italo Ferreira (BRA) – 43.070
05: Owen Wright (AUS) – 35.570
06: Jordy Smith (AFR) – 32.020
07: Wade Carmichael (AUS) – 30.670
08: Kanoa Igarashi (JPN) – 29.275
09: Michel Bourez (TAH) – 29.115
10: Conner Coffin (EUA) – 28.390
11: Kolohe Andino (EUA) – 27.600
12: Mikey Wright (AUS) – 27.275
13: Willian Cardoso (BRA) – 27.190
14: Michael Rodrigues (BRA) – 25.215
15: Adrian Buchan (AUS) – 23.945
16: Jeremy Flores (FRA) – 23.275
17: Adriano de Souza (BRA) – 22.925
18: Ezekiel Lau (HAV) – 22.820
19: Sebastian Zietz (HAV) – 22.525
20: Griffin Colapinto (EUA) – 22.030
21: Frederico Morais (PRT) – 19.645
22: Yago Dora (BRA) – 18.400
--------outros brasileiros:
25: Tomas Hermes (BRA) – 15.670 pontos
29: Ian Gouveia (BRA) – 12.040
29: Jessé Mendes (BRA) – 12.040
36: Miguel Pupo (BRA) – 8.930
38: Wiggolly Dantas (BRA) – 6.255
39: Caio Ibelli (BRA) – 3.780
40: Alejo Muniz (BRA) – 1.665
44: Deivid Silva (BRA) – 420
44: Samuel Pupo (BRA) – 420