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El Niño e La Nina: Principais Diferenças

Dois fenômenos conhecidos pelos brasileiros e ouvidos no mundo todo há muito tempo, o El Nino e La Nina, vêm transformando nosso meio ambiente e causando consequências climáticas devastadoras e irreversíveis. Tais consequências climáticas não afetam apenas a relação que temos com o ambiente em que vivemos, mas também a economia  e até mesmo as relações de trabalho construídas.

Por isso, falaremos aqui no artigo sobre as principais diferenças existentes entre esses fenômenos e como tais eventos climáticos podem alterar o futuro do planeta. Vejamos a seguir.

Entendendo as Principais Características

Grosso modo, para entendermos de forma sucinta o que cada um representa e causa, ambos efeitos se caracterizam pelo aumento ou resfriamento das águas de um oceano específico, o Pacífico. Além disso, alterações na circulação do ar atmosférico também fazem com que tais fenômenos sejam visíveis e acabam por transformar toda a dinâmica do clima no Brasil e no mundo.

Até mesmo alguns eventos a nível mundial podem estar comprometidos por conta dessas alterações, como é o caso de alguns deles relacionados com surfe. Para os amantes desta modalidade (principalmente os que acompanham campeonatos na tv, realizam apostas ou jogam roleta netbet), a mudança climática altera até mesmo o desenrolar das competições e trajetória dos surfistas, por exemplo. Isso influencia nos resultados e desempenhos dos atletas que dependem de boas condições para suas práticas.

Quando tais fenômenos entram em ação, eles causam mudanças drásticas principalmente nos regimes de chuvas e temperaturas em diversas partes da Terra. Ou seja, isso pode variar entre seca e inundações. 

Com o El Nino, por exemplo, os ventos que ocorrem na região equatorial acabam por perder força, ou seja, existe um superaquecimento da temperatura média do Oceano Pacífico. Com isso, mais nuvens carregadas de chuva se formam e temos, dessa forma, fenômenos de inundações devido a quantidade exacerbada de chuvas e tempestades anormais para determinado período do ano.

Já em outras partes do planeta, como na Austrália, ao invés de chuvas, o fenômeno traz secas, pois a direção dos ventos que sopram durante o El Nino não atingem a área australiana. Sendo assim, cada região sente os efeitos de forma diferenciada. O que acontece no Brasil e América do Sul em geral acaba sendo decorrente de uma ressurgência de águas profundas e acúmulo de águas muito mais quentes do que o normal no lado oeste do continente americano. Ou seja, daí os fenômenos de chuvas que vemos ultimamente na região Sul, com tornados e tempestades de gelo, contrastando com períodos de seca intensa na região Norte e Nordeste do Brasil.

E a La Nina? Meteorologicamente falando, a La Nina ocorre quando os ventos alísios que são formados a partir de correntes da faixa do Equador no sentido leste para oeste, onde se vê então, como consequência, um aumento maior do que o considerado normal de águas quentes acumulando no Oceano Pacífico Equatorial Oeste e Leste. Com isso, há um desequilíbrio entre as águas mais frias e mais quentes, e esse desbalanço causa um aumento de chuvas nas regiões Norte e Nordeste do país, enquanto que períodos de estiada se vê no Sul.

O que temos aqui então é o oposto do que ocorre com o fenômeno anterior, e isso é o que causa tanto desequilíbrio ambiental. Enchentes, tempestades, mudanças climáticas e até mesmo as mortes de peixes e escassez dos mesmos em rios e oceanos são consequências de toda essa alteração que vem ocorrendo nestes últimos anos.

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