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Maldivas

Boat Trip: uma experiência de surf pelas Maldivas

Surf Alive

Tudo (ou quase tudo) o que você precisa saber sobre como ter uma experiência única e incrível de surf nas Maldivas.

No último mês de setembro,Thiago Meneses e sua namorada Luna Rebello embarcaram rumo à trip dos sonhos de quase todo surfista. O casal da capital e atuais campeões paulistanos de surf, partiram com destino às paradisíacas ilhas Maldivas, lugar de ondas perfeitas e clima tropical. Durante 10 dias, conheceram picos como Coke´s, Chicken´s, Sultans e Jails, entre outros localizados na região de Thulusdhoo. Veja filmagens da trip aqui.

Luna Rebello e Thiago Meneses                                                                                                            

AS MALDIVAS                                                 

Maldivas é um arquipélago de ilhas localizado no meio do oceano índico, conhecido pela sua beleza exuberante, águas claras e altas ondas. Nos últimos anos, devido à pandemia da COVID-19, foi um dos destinos mais procurados pelos surfistas devido à facilidade e segurança ao se realizar a viagem, já que o país manteve-se aberto e com voos confirmados durante grande parte dos anos de 2020 e 2021.

A melhor época de surf para região é do final do mês de maio até outubro, com swell de Sul-Sudeste e vento Norte, Oeste-Noroeste ou Oeste. As diversas ilhas têm posições geográficas diferentes podendo, portanto, variar as condições de surf, sempre oferecendo boas ondas (você pode acompanhar a previsão pelo Surfguru). 

BOAT TRIP, vale a pena?

Segundo Thiago e Luna, esta foi uma experiência nova em suas vidas e, com certeza, espetacular. A facilidade de locomoção e praticidade de acordar de frente para o pico é surreal, sem contar as paisagens maravilhosas ao seu redor que mudam com a luz e o horário do dia. Há uma grande quantidade de barcos nas Maldivas para esse tipo de viagem, mas no caso do casal, a estrutura foi da Nivana Surftrips! Barcos grandes, com bastante comodidade como quartos, sala de estar, decks, refeitório e área de lazer. Além disso, contam com barco de apoio, responsável por levar a galera até o pico além de mais um bote auxiliar.

Segundo Thiago, ambos foram preparados com remédio para enjoo, mas que voltaram na caixa. O barco é bem estável e confortável (a não ser que aconteça uma tempestade no caminho...). Como foi o caso deles, que voltando da região sul com sentido a Thulusdhoo, enfrentaram uma tempestade muito forte. Durante o café da manhã, com todos à mesa, passaram por ondas de cerca de 2 metros que derrubaram tudo que estava por ali. Foi um caos, porém graças à experiência do capitão, foi traçada uma rota alternativa para chegada em segurança. Por isso, é muito importante que se faça a escolha certa.

ROTINA DA VIAGEM

Assim que se chega no aeroporto, o viajante já é buscado pelo barco de apoio do surf, acomoda-se no barco principal, come alguma coisa e já vai direto pro SURF! 

Existem ondas relativamente perto do aeroporto, e já no dia de chegada o casal pôde fazer duas quedas em duas ondas diferentes com tamanho entre 1,5 e 2 metros. Uma recepção extraordinária!

Demora um pouco para se acostumar com o fundo de coral, a água é transparente então não dá para se ter certeza da profundidade, mas é só saber cair - caso aconteça. Voltamos sem nenhum arranhão! Surfar em coral é uma experiência impressionante com a natureza. Peixes e tartarugas são vistos com frequência durante o surf. Às vezes tivemos visitas de golfinhos e até tubarões. Mas foi tranquilo porque tem muito peixe por ali.

Relata Thiago.

EQUIPAMENTO  

Segundo Luna, é sempre bom ir equipado e bem preparado para todas as condições, mas podemos dizer que pranchas do dia a dia são as mais recomendadas para as ondas que nem sempre passam dos 8 pés. 

  • Quiver Thiago Meneses (1,81m ; 78 kg)

5’10” – 28,5L – rabeta swallow – Modelo Flyer MSD Surfboards

5’11” – 28,5L – rabeta swallow – Modelo Flyer MSD Surfboards

5’11” – 28,7L – rabeta round – Modelo Sweet Blade MSD Surfboards

6’2” – 30 L – rabeta round – Modelo Rocket MSD Surfboards

  • Quiver Luna Rebello (1,59m ; 58 kg)

5’5” – 24,5L – rabeta swallow – Modelo Flyer MSD Surfboards

5’7” – 24L – rabeta squash – Modelo Pro Model MSD Surfboards

5’8” – 24,6L – rabeta round – Modelo Sweet Blade MSD Surfboards

5’10” – 25L – rabeta round – Modelo Pro Model Surfboards

Foto: @anacatarinaphoto

Protetor solar é item essencial, pois o sol é muito quente, e o vento disfarça. 

Uma mala pequena com roupas de praia é tudo que se precisa. É uma trip recomendada para todos os tipos e níveis de surfe, já que existem diversos tipos de ondas.

PRINCIPAIS PICOS

Coke’s: Uma das direitas mais famosas e constantes da região de Thulusdhoo. Seu nome é por conta da fábrica de Coca-Cola que fica instalada na ilha.

Conhecida por ser uma onda forte e tubular, é mais curta e rasa do que outras da região. Devido à estrutura e à população da ilha, acaba sendo um dos picos mais crowdeados, já que existem diversas pousadas e hotéis a partir de USD 50,00 a diária por pessoa. 

Chicken’s: A esquerda mais próxima a Coke’s, longa e com várias seções. 

É uma onda que permite variar bem as manobras, além de rolar bons tubos nos dias maiores. Tem seu início um pouco mais “soft” facilitando o drop e vai encaixando na bancada conforme a onda faz a curva na ilha. 

Sua ilha é privada e restrita a um resort, porém é possível chegar ao point de barco auxiliar ou, se estiver hospedado em terra, através de um boat-taxi. Em média USD 10,00 saindo de sua ilha vizinha – Coke’s. 

Sultan’s: Direita mais longa e constante, localizada numa ilha deserta mais próximo da capital Malé. Seu acesso é feito unicamente de barco.

Uma onda, que comparada a Coke’s, é um pouco mais soft, porém mais comprida e mais encaixada. 

Honk’s: É a esquerda de Sultan’s. Se o crowd incomodar? Fácil. Cem metros de remada já é possível surfar esta outra onda da ilha.

Jail’s: Excelente direita com várias seções, localizada em frente ao presídio local. 

Foto: @danilosurfcosta

Existem muitos outros picos nessa região, porém são privados, ou seja, é necessário se hospedar no resort da onda como Pasta-point e Lohi’s.

Outras regiões com grande potencial de ondas ficam mais ao sul e ao norte variando de ondas tubulares com bancadas mais rasas e picos para iniciantes.

ONDE FICAR?

É possível fazer diversas trips diferentes de acordo com o tipo e a verba disponível para a viagem. Desde pousadas e hotéis em Coke’s com custos a partir de USD 50,00 (hospedagem mais alimentação e transfers a parte) até os resorts que funcionam da mesma forma, porém com os valores de diárias mais elevados, mas em alguns casos com ondas privadas para surfar.

Ambas as opções restringem a sua locomoção e facilidade de acesso aos diversos picos da região, já que acaba sendo necessário a contratação do transporte feito pelos barcos, um custo extra. 

As opções mais completas são as boat-trips: 100% surf, fácil acesso e locomoção aos picos, além de uma ótima infraestrutura de um barco alucinante e com guias que te auxiliam e te dão todo o suporte necessário dentro e fora d’agua para conseguir pegar as melhores ondas da vida.

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Crédito das fotos:

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